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Produtos piratas

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Esportes de Primeira
Itamar Ciríaco – [email protected]
A imagem do Presidente da República, Jair Bolsonaro usando uma camisa falsificada do Palmeiras/SP correu a internet feito água ladeira abaixo e fogo ladeira acima. As discussões em torno disso, claro, como todas relativas a política neste momento do País, ganharam contornos violentos e virulentos. No entanto, independente da partidarização que se dá a tudo em tempos de hoje de dominância das redes sociais, o ato falho presidencial chama a atenção para um problema antigo enfrentado por clubes e por empresas de materiais esportivos. A primeira justificativa para quem usa produtos similares (amenizando o termo falsificado) é a questão do preço, inacessível, segundo os defensores dessa tese, para grande parte da população brasileira, que ganha salários risíveis se comparados com os rendimentos em países de Primeiro Mundo, onde o consumo das marcas oficiais é quase que obrigatório.

Essa tese acaba de ser derrubada pelo excelentíssimo presidente, uma vez que o salário de mandatário dessa nação verde e amarela com certeza deve possibilitar, ao mesmo, o poder de comprar, ainda que dividido em várias vezes no cartão (espero que não o corporativo). Ou seja, quem tem poder aquisitivo maior, também opta, algumas vezes, por comprar o produto não original. Outra explicação citada pelos usuários contumazes de similares é o de que, pela pressa, acabou comprando o que estava à mão, na esquina, vendido na janela do seu veículo. Ora, todos sabemos que o consumo via internet, com toda comodidade, tem crescido mundialmente e, no Brasil, isso não é diferente. Então, comodidade não é justificativa.

Qualidade, com certeza também não está sendo levada em conta. Os materiais atualmente utilizados pelas empresas que confeccionam camisas, calções, meiões, etc são de alta tecnologia e avançaram significativamente, bem diferente dos falsificados.

Então nos resta a opção do jeitinho, do levar vantagem, do dizer que comprou mais barato e que aquela camisa falsa que está usando é “igualzinha” àquela que o “mané” comprou mais cara.

Esquecem, esses, que o barato do falso, sai caro para a sociedade como um todo. O dinheiro que serviria para alimentar famílias de empregados na indústria têxtil, que são muitos, é desviado para a mão de poucos e, muitas vezes, parando na mão de pessoas que financiam crimes. O imposto pago pelas empresas, além do mais, acaba por financiar todas as obras das quais necessitam a população como um todo.

Ah! Mas logo irão surgir as justificativas das justificativas: O imposto é roubado pelos políticos, a gente também está ajudando aquelas pessoas que vendem nas ruas e precisam de dinheiro, etc.

Ora, caro leitor, precisamos trabalhar para melhorar a sociedade como um todo e não nos adaptarmos a “puxadinhos” da vida moderna. Se os políticos roubam os impostos, não votemos nesse tipo de político. Ajudar as pessoas que vendem seria melhor através do estímulo a formalidade e que as empresas, fortalecidas, pudessem contratar mais, tirando essas pessoas da informalidade, do perigo das ruas, das incertezas do dia a dia.

Pode demorar mais do que esperamos, mas vai funcionar. Façamos, pois, a nossa parte.

Clássico
Quarta-feira tem decisão. Vamos aproveitar o clássico decisivo entre América e ABC, na Arena das Dunas, para pedir aos que irão ao estádio, que o façam em paz, com respeito ao adversário (veja bem, adversário e não inimigo), com muita alegria e tranquilidade. A expectativa é por um público próximo de 15 mil pessoas, então, muita calma e que vença o melhor, ou quem tiver mais sorte, afinal futebol é um jogo e como tal, deixa espaço para sortudos e azar…. melhor nem citar esse nome. Bom clássico a todos.
Natal foi apontada em uma pesquisa como uma das cidades mais sedentárias do Brasil. Na próxima terça-feira (19) comemora-se o dia do Esportista. A data tem o objetivo de incentivar, conscientizar e homenagear a pratica do esporte, como meio para o desenvolvimento de uma vida muito mais saudável. Que tal aproveitar para começar, logo amanhã, essa mudança? Mexa-se!!!
Karatê grátis
Amantes das artes marciais e curiosos de plantão terão a oportunidade de participar de uma oficina gratuita de Karatê Dô Tradicional. O evento, voltado à qualidade de vida e princípios de defesa pessoal, ocorrerá neste próximo sábado, dia 16, às 15h, no Parque das Dunas. A programação é aberta ao público e não é necessário fazer inscrição prévia. No entanto, a entrada no Parque tem o custo de R$ 1,00 por pessoa. De acordo com o professor Emmanoel Monteiro, coordenador do Núcleo de Aceleração e Valorização da Estácio (Nave), durante a oficina serão ensinadas algumas técnicas da modalidade, orientações à defesa pessoal, além de exemplos de atividades laborais. Os participantes deverão ir vestidos com roupas esportivas e tênis. O evento é uma realização da Federação de Karatê Dô Tradicional do Rio Grande do Norte e o Núcleo de Aceleração e Valorização da Estácio (Nave), da faculdade Estácio – unidade Alexandrino.
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