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Programa começa com desfalques

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Ricélia Santiago e Vinícius Menna – repórteres

Os profissionais brasileiros do programa Mais Médicos se apresentaram ontem (02) aos seus respectivos municípios. Em Natal, os médicos foram acolhidos na sede da Secretaria Municipal de Saúde, em Petrópolis. Dos oito médicos esperados nesta segunda-feira, 2, para começar a atuar na capital, três faltaram sem apresentar qualquer justificativa. Um deles está lotado na USF José Sarney e dois na UPA 24h do Pajuçara.
Pela manhã, SMS recepcionou os médicos que vão atuar nas unidades instaladas em Natal
#SAIBAMAIS#Já em Macaíba, apenas dois dos cinco médicos se apresentaram. Um deles, que atuaria na unidade de saúde básica do Loteamento Esperança, desistiu. Os outros dois estão lotados na USF de Lagoa do Sítio e USF Cana Brava. Os dois médicos não compareceram à secretaria e não explicaram a falta. Até o fechamento desta edição, a coordenação local do Programa Mais Médicos não tinha um balanço desse primeiro dia de apresentação dos médicos brasileiros. No total, 25  médicos brasileiros do programa estão lotados em 14 municípios.

O  secretário de Saúde de Natal,  Cipriano Maia, e a coordenadora da Atenção Básica de Macaíba, Glenda Freitas, não souberam explicar a razão das faltas. Os médicos que se apresentaram ontem em Natal e Macaíba já visitaram as unidades básicas de saúde para conhecer as instalações e as equipes do local onde vão atuar. Eles começam a trabalhar oficialmente hoje.

Segundo Sonale Costa, apoiadora do Ministério da Saúde no Estado, o órgão vai realizar uma checagem da situação dos faltosos em cada município e averiguar se há justificativa plausível para a ausência desses profissionais. “Não queremos perder os médicos brasileiros, no entanto vamos avaliar cada caso individualmente e determinar as sanções de penalidade dentro da norma técnica, podendo haver, em última instância, desligamento ou substituição desses profissionais”, explica. De acordo com Sonale, até sexta-feira (06) haverá uma posição definitiva do Ministério da Saúde em relação aos faltosos.

Cipriano Maia admitiu que os médicos vão enfrentar sérias dificuldades estruturais em Natal. O prefeito Carlos Eduardo decretou há pouco mais de um mês estado de calamidade na saúde (válido por 90 dias), para acelerar a captação de recursos para recuperar pelo menos 37 unidades em situação precária. No entanto, segundo o titular da Saúde, até agora apenas obras de manutenção e pequenos reparos foram feitos. Para o médico gaúcho Gaspar Saldanha, que vai atender na USF da Pompeia, zona norte, as condições são difíceis, mas “os profissionais que estão aqui têm paixão pela atenção básica e muita vontade de melhorar o cenário atual”.

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