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Proposta será enviada em uma ou duas semanas

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que pretende enviar todas as reformas prometidas pelo governo neste ano. Quanto à reforma administrativa, ele afirmou que “em uma ou duas semanas”, o texto deverá ter sido encaminhado ao Congresso Nacional.

Para uma plateia em São Paulo, Guedes voltou a dizer que o andamento das reformas depende do trabalho do Legislativo, mas reforçou que há um clima colaborativo por parte do Parlamento, com uma “aliança política de centro-direita”.

Na avaliação do ministro, a reforma administrativa – que muda regras de contração de servidores e altera planos de carreira e de remuneração – é uma proposta “muito simples de aprovar”, uma vez que, por pedido do presidente Jair Bolsonaro, foram retirados do texto mudanças que afetariam os atuais servidores. As regras seriam endurecidas apenas para aqueles funcionários que entrarem na máquina pública a partir da aprovação da reforma. “Mas se quisermos (no Congresso) colocar também os atuais (servidores), pode ser que tenha alguma resistência”, disse, durante evento do Centro de Liderança Pública (CLP), na capital paulista.

O ministro aproveitou para destacar que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (também presente no evento), tem pressionado corretamente pelo envio da reforma administrativa do Executivo.

Um dia antes, Maia havia sinalizado que a prioridade na agenda dos parlamentares é a reforma tributária e que não “tinha culpa se o governo não enviou a sua reforma administrativa”.

Ele também avaliou que a reformulação do Pacto Federativo, medida que determina a divisão de responsabilidades entre a União, os Estados e os municípios, é o item mais importante a ser pensado, por permitir “recolocar a classe política de volta no Orçamento.”

Guedes sinalizou, ainda, que a proposta administrativa não foi enviada no ano passado, por um receio da classe política, de que as tensões na América Latina, com grandes protestos no Chile, no Equador e na Colômbia, contaminassem o ambiente no Brasil.

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