sexta-feira, 19 de abril, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Protesto de alunos acaba em tumulto na capital

- Publicidade -

São Paulo (AE) – A manifestação dos estudantes contrários à reorganização escolar, já revogada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), terminou em confusão com a Polícia Militar ontem à noite, em frente da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, centro da capital. O protesto começou às 18 horas na Avenida Paulista, onde o grupo decidiu manter as ocupações dos colégios. Segundo a pasta, 136 unidades estão tomadas por alunos – no auge, foram 196.

Após três horas de passeata, a confusão começou quando os manifestantes lançaram rojões contra a Tropa de Choque. Até as 21 horas, a PM havia respondido com pelo menos três bombas de efeito moral para dispersar o grupo que, segundo a organização do protesto, reuniu 3,5 mil pessoas – 2 mil, de acordo com a polícia. Durante o confronto, vidraças do prédio da secretaria foram quebradas. Os estudantes atearam fogo em barricadas de lixo e a área virou um campo de batalha com corre-corre entre os estudantes que participavam da passeata.

A manifestação, que começou pacífica, partiu do vão-livre do Masp. Após fechar a Paulista nos dois sentidos, os alunos seguiram para a Avenida 9 de Julho, que foi totalmente fechada por volta das 19 horas. Até aí, a PM só acompanhou o protesto.

No percurso, o clima foi de protesto contra a política educacional de Alckmin – o governador pretendia fechar no próximo ano 93 escolas, transformar 754 em ciclos únicos e transferir 311 mil alunos, mas suspendeu a reorganização para “dialogar” com pais e alunos. Repetindo em jogral, no entanto, os estudantes reforçaram a continuidade das ocupações e pediram valorização da educação, como aumento de verbas e reajuste para professores.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas