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Protestos de rua agitam a capital da Bolívia

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Episódios de violência marcaram o nono dia de protestos na Bolívia, onde trabalhadores de várias categorias querem que o governo conceda um aumento salarial maior do que o já prometido. A central sindical Central Operária Boliviana (COB) convocou por tempo indeterminado uma greve geral, que conta com a participação de mineiros, professores, profissionais da saúde e da área rural.

Em La Paz, sede do governo e cidade mais populosa, manifestantes interromperam o trânsito em alguns pontos e forçaram a suspensão das linhas de ônibus intermunicipais durante todo o dia de ontem. Ocorreram choques entre professores rurais e policiais na estrada que liga La Paz ao Estado de Oruro.

A TV ATB afirmou que, em Oruro, policiais lançaram gás lacrimogêneo e os manifestantes usaram dinamites, pedras e garrafas no confronto com as forças de segurança.

O uso de dinamite é comuns nos protestos bolivianos, especialmente por mineiros. O explosivo também simbolizou os protestos liderados pelo presidente Evo Morales, com apoio da COB, antes de chegar à Presidência, em 2006. Em vários pontos do país também houve bloqueio de estradas.

Segundo a imprensa local, as manifestações desta sexta-feira foram maiores do que as de outros dias. A edição online do jornal La Razón, por exemplo, afirmou que “o conflito entre COB e governo se torna violento e se espalha pelo país”.

Em uma reunião com representantes dos governo no início da semana, os manifestantes se negaram a aceitar um acordo, condicionando isso à presença de Morales na mesa de negociações.

A explicação oficial do governo para a ausência de Morales é que o presidente estava “participando de atividades locais” no Estado de Tarija (sul do país).

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