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Prova final sem chance de recuperação

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EXPERIENTE - Barata afirma que não se preocupa com a pressãoUma partida de extrema importância para o futuro do ABC. É assim que os alvinegros estão encarando jogo contra o Assu, hoje às 16h30 no estádio Pajezão que, para os abecedistas, não vale apenas uma vaga na semifinal do Campeonato Estadual, mas sim a própria sobrevivência do elenco de profissionais no restante da temporada de 2006. Um simples empate já será suficiente para desencadear uma grave crise no clube, que além de não avançar para próxima fase, ficará sem a vaga na série C do Brasileirão e será obrigado a entrar de férias em junho.

Estes motivos dão toda tonalidade da dramaticidade que deverá cercar a partida contra os assuenses. Quanto ao time do interior, essa será a segunda oportunidade que eles terão de chegar numa semifinal, o Assu carrega o trauma de no ano passado, em posição bem mais tranqüila que a atual, o time foi eliminado para o América mesmo com a vantagem de poder perder por até dois gols de diferença. Apesar de toda importância que cerca o espetáculo, a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) numa decisão unilateral, forçada por uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) — proibindo a realização do jogo em Assu — escolheu o estádio Pajezão, em Baixa do Meio, como o palco apropriado para receber o confronto decisivo.

Os critérios adotados para escolha não ficaram claros, o que gerou mais um estremecimento de relações entre o presidente da FNF, Alexandre Cavalcanti, com membros da diretoria abecedista. O supervisor alvinegro Ranilson Cristino, denunciou que essa foi uma decisão política e que beneficiou o clube infrator, neste caso o Assu. De acordo com Ranilson, o Pajezão é um estádio com muitas deficiências e  que deveria ter sido a última opção para abrigar uma partida de tamanha importância.

Mesmo com o processo tendo transitado em julgado, o Assu tentou um último recurso para retomar o mando de jogo, mas o mesmo foi indeferido pelo presidente do TJD, Raimundo Mendes Alves.

Jogadores alheios a  briga dos bastidores

Sabendo das dificuldades que vão encontrar em campo, para bater o adversário, os jogadores do ABC se mostraram alheios a batalha travada pelos dirigentes no sentido de modificar o local da partida. Os atletas que terão a responsabilidade de definir o futuro profissional do clube, garantem estar cientes do peso a mais que terão de carregar, mas mostram confiança na tradição do clube. “Independente do local da partida, sabemos que temos força para mudar a posição atual e que o Assu vai jogar fechado, com a mão no regulamento. Por isso, o ABC deve atuar com muita determinação e procurar aproveitar, ao máximo, as oportunidades de gols criadas durante os 90 minutos”, disse Ivan.

Experiente, Barata não parece incomodado com a pressão e ressalta que todos no clube sabem da responsabilidade extra que carregam. “Nossa expectativa é a melhor possível, estamos conscientes do nosso papel, mas sabemos que uma vitória simples será suficiente para contornar essa situação”, frisou.

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