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PSB define amanhã quem vai apoiar na corrida presidencial

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Brasília (AE) – A Executiva Nacional do PSB se reunirá amanhã, em Brasília, para definir o apoio da sigla no segundo turno da sucessão presidencial. Ontem, aliados de Marina Silva ligados à Rede Sustentabilidade – partido em gestação – estavam reunidos com a ex-presidenciável em São Paulo para discutir a posição do grupo a partir de agora.

Pelo acordo firmado entre os seis partidos que integraram a coligação de Marina Silva, as siglas ouvirão suas bases nos próximos dias e tentarão buscar um consenso até o final desta semana. Marina disse que gostaria de manter PSB, PPS, PHS, PPL, PRP e PSL juntos no segundo turno.

Um dos principais partidos da aliança, o PPS, se reunirá hoje na sede nacional do partido, em Brasília. O presidente nacional da sigla, deputado Roberto Freire (SP), já defendeu junto a Marina o apoio ao tucano Aécio Neves. “A intenção é ter um posicionamento consensual entre os partidos da coligação, mas o PPS defende o apoio qualificado, com discussão de programa, a Aécio Neves”, afirmou Freire em nota divulgada pelo PPS.

Compromissos
Para declarar seu apoio, Marina deve cobrar do candidato compromissos com os eixos de seu programa de governo, entre eles a manutenção das conquistas socioeconômicas, o fim da reeleição e a inclusão da questão da sustentabilidade na agenda econômica. No discurso de ontem, após a divulgação do resultado do primeiro turno, a ex-senadora sinalizou que tende a apoiar Aécio Neves.

Ontem, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, deu sinalizações de que não se oporia a um apoio à candidatura do tucano Aécio Neves, se essa for a decisão consensual do partido. O dirigente disse que Aécio e a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) fazem parte de um processo maior, sem terem “consciência” disso. “Não estou preocupado com Dilma e Aécio. Aécio e Dilma são questões secundárias”, disse Amaral.

Perguntado se ele, fundador do PSB, que se classifica como “homem de esquerda”, poderia apoiar Aécio, o dirigente respondeu: “Às vezes, o reacionário serve de avanço”. Amaral sustentou que o fundamental é o progresso e que todos os eventos recentes são partes de um processo histórico. Amaral, que tem uma proximidade histórica com o ex-presidente Lula, é visto como um dos principais empecilhos à possível aliança de Marina com Aécio. Marina sinalizou ontem que estaria inclinada a apoiar o tucano, mas com base em programa e em uma tentativa de unir as forças da coligação.

O presidente nacional do partido, que assumiu após a morte de Eduardo Campos, negociou internamente com alas distintas para conseguir se manter na presidência da legenda – a eleição interna será na segunda-feira (13). Amaral disse também que sua prioridade é manter o partido unido.

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