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PV quer vaga no secretariado de Wilma

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A reforma do secretariado estadual que se aproxima, vai ter de abrigar novas siglas no governo Wilma de Faria. Apesar da vice-prefeita de Natal, Micarla de Sousa, negar que haja qualquer decisão por parte de seu partido, o PV, com relação à ocupação de espaços na administração estadual, alguns integrantes da legenda defendem um cargo para os “verdes” no primeiro escalão do governo.

Um dos nomes cotados na Secretaria de Educação para o lugar de Wober Júnior (PPS), quando este pedir exoneração para disputar a reeleição à Assembléia, é o do reitor da Uern, Walter Fonseca, filiado ao PV. Ele garante que ainda não foi sondado pelo partido, ou mesmo a governadora, mas avalia: “Não tenho dúvidas que já merecemos ocupar um espaço.”

No entender de Walter Fonseca, o fato do PV contar com a vice-prefeita da capital e cerca de 30 vereadores pelo Estado não é o único motivo para merecer um cargo de primeiro escalão. “O nosso partido é hoje uma agremiação que vem crescendo de forma consistente e também possui muita credibilidade junto ao eleitorado, fomos votados até em cidades onde não tivemos candidatos a prefeito”, acrescentou.

Outro “verde” favorável a essa participação é o vereador Aquino Neto, um dos cinco da bancada verde na Câmara de Natal. “Se é para ocupar lugar no governo, já está passando da hora. Temos um quadro de pessoas muito competentes”, destacou. Ele afirmou que “partidos menores” já ocupam espaços na administração municipal, daí o merecimento do PV.

Os dois pertencem à ala que reconhece na aproximação com a governadora Wilma de Faria o caminho natural do partido. A presidente do PV, contudo, não garante ser esse um consenso. “Há tendências para todos os gostos”, destacou em entrevista publicada domingo pela TRIBUNA DO NORTE.

Enquanto os “verdes” defendem a ocupação de um cargo no secretariado estadual, outro partido que cresceu este ano, o PMN, pode enfrentar obstáculos internos se vier a buscar esse espaço. “Acho que a administração não deve ser rateada com indicações políticas. Essa postura fisiológica deve ser banida da política de nosso Estado”, afirmou o vereador e ex-presidente do partido, Renato Dantas. Contudo, a bancada de cinco deputados do PMN, todos ligados a Wilma de Faria, pode garantir a participação da sigla na futura composição do governo.

Secretários deixarão o governo

Ao todo, a governador Wilma de Faria terá de substituir pelo menos sete nomes de seu secretariado na próxima reforma da equipe, cuja data para se concretizar ainda não teria sido definida, segundo seu chefe de Gabinete, Carlos Faria. As mudanças deverão incluir pastas importantes do governo, como Educação (Wober Júnior), Infra-estrutura (Gustavo Carvalho), Justiça (Leonardo Arruda), Desenvolvimento Econômico (João Maia), Planejamento (Vagner Araújo), Ação Social (Márcia Maia) e Turismo (Nelson Freire). O prazo legal para a desencompatibilização desses secretários (todos candidatos à Assembléia, exceto João Maia que tentará um cargo na Câmara Federal) é abril do próximo ano, porém a governadora estaria disposta a antecipar as mudanças.

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