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Quebrar preconceitos para evitar gastos inesperados

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A única certeza que temos após nascer é a que iremos morrer. Se preparar para isso, porém, ainda é um tabu para grande parte da população que enxerga o pagamento antecipado do funeral como “mau presságio”. Para a administradora Auta de Souza, porém, a adesão a um plano funerário é sinal de prevenção e planejamento – itens que, segundo ela, compõem a educação financeira.
Tatiana Amaral defende que pais orientem filhos sobre como efetuar despesas conscientemente
Tatiana Amaral defende que pais orientem filhos sobre como efetuar despesas conscientemente
“Meus pais sempre me ensinaram a poupar,  a gastar menos do que ganhamos e a separar uma quantia mensalmente. 
Planejamento dos gastos se tornou prática comum desde que meu pai se aposentou por invalidez e passou a atuar como corretor de imóveis, cujo salário é incerto”, relembra. Todos os dias, antes de comprar algum serviço ou produto, ela se questiona: “será que eu realmente preciso?”. A partir da resposta, a tabelinha de receitas e despesas entra em ação.
Desde que foi surpreendida com o falecimento repentino de um parente próximo quando se viu diante de elevadas despesas funerárias, ela decidiu assinar um contrato que contempla a prestação dos serviços de traslado, urnas funerárias e jazigos para seis membros da família. “Seis meses depois que comprei o plano, meu pai faleceu. Se não tivesse vencido a barreira do preconceito e assinado o contrato, teria tido uma despesa muito grande. Desde que passei a me programar melhor com os gastos, as coisas melhoraram. É uma despesa necessária e as pessoas não podem enxergar como algo estranho”, destaca.
O discurso de Auta de Souza é referendado pela psicóloga Tatiana Amaral. As pessoas não podem deixar se levar pelos impulsos e, até mesmo as compras cuja parcela é relativamente curta, devem ser bem analisadas. “Hoje temos uma influência enorme das redes sociais, dos influencers digitais que sempre atrela um estado emocional ao consumo de determinado produto. O ideal é analisar a necessidade e a reserva financeira antes de adquirir qualquer coisa”, declara. 
Indicador de Bem-Estar Financeiro elaborado pelo SPC Brasil detalha o comportamento do brasileiro em relação às finanças. Veja:
63% dos consumidores afirmam não estarem preparados para lidar com imprevistos.
48% acreditam que alcançarão as coisas que querem na vida pela maneira que administram as finanças.
62% não estão assegurando o futuro financeiro.
65% nunca ou raramente tem dinheiro sobrando no final do mês.
59% não tem condições de aproveitar a vida por causa da forma que administra o dinheiro.
Fonte: Indicador de Bem-Estar Financeiro / SPC Brasil 
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