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Quebrou o tabu

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Marcos Lopes

Depois de ser eliminado pelo Audax em 2017 e pelo Tubarão em 2018, o América conseguiu avançar na Copa do Brasil e com o empate sem gols com o Sobradinho passou para a segunda fase onde vai enfrentar o Santos na Vila Belmiro, também em jogo único, com a diferença que havendo empate no tempo regulamentar a decisão vai para os pênaltis.
Pode crescer
Claro que as deficiências técnicas/individuais do América persistem, mas dentro de uma competição como a Copa do Brasil com caráter eliminatório, é preciso inteligência para saber interpretar o regulamento. Não é questão de jogar bonito, mas sim de ser eficiente, o que aconteceu com o América na estreia do treinador Moacir Júnior que ganha “gordura” para a última rodada do primeiro turno e principalmente para a segunda metade da competição doméstica.
Tem que contratar
Ninguém pode fechar os olhos para as limitações do elenco do América, que tem carência nas alas e na intermediária, onde precisa de mais um volante “mordedor” e de um meia. Tem que contratar? Tem, e os sinais são evidentes. Não tem para onde correr e precisa já ficar de olhos abertos para o Brasileiro. Vou insistir que o América não suporta mais uma temporada na Série D, o fundo do poço do futebol brasileiro.
Fez história
O Santa Cruz de Natal fez história ao eliminar o Tupi na Arena das Dunas com gol de Dênis e garantir vaga na segunda fase da Copa do Brasil. Time de Fernando Tonet que sempre teve uma boa postura defensiva vinha mostrando carências do meio para a frente, e justamente quando precisava unicamente da vitória foi eficiente. Agora, espera Rio Branco do Acre ou Bahia, mas já fez história o Tricolor.
Democrática
A Copa do Brasil continua sendo a competição mais democrática do Brasil, e na minha opinião, o atual sistema de disputa, com jogo único nas duas primeiras fases é interessante, embora seja fato, dificulta o caminho dos menores.

Mas a Copa do Brasil já teve surpresas ao longo da história. Quem não lembra do Criciúma, em 1991 em cima do Grêmio? Ou do Juventude em 1999, Santo André em 2004, Paulista em 2005 ou do Sport em 2008?

Até quando ?
Confesso que preocupa a passividade da diretoria do ABC com o baixo rendimento do time comandado por Ranielle Ribeiro. É um time com limitações técnicas e táticas que não podem ser mantidas. O elenco que foi montado e que está jogando é tão fraco quanto o do ano passado, a previsão tática a mesma coisa. O ABC que está jogando pode ser campeão do primeiro turno, pode ganhar o título do Estadual, mas é fraquíssimo para o Brasileiro da C.
Exige outro nível
O torcedor do ABC com razão exige outro nível de time, outro nível de postura, outro nível de jogadores. É o segundo elenco que Giscard Salton arma e com qualidade duvidosa, com acertos mínimos e erros gritantes. Será que ninguém mais vê? Será que dentro do ABC não existe quem enxergue futebol com olhos de ver para questionar o nível das contratações que estão sendo feitas? Até quando Salton vai seguir com carta branca? Até quando Ranielle Ribeiro vai seguir com o mesmo discurso e com a mesma postura? Só quem pode responder é o presidente Fernando Suassuna. O torcedor espera que a resposta não venha tarde demais.
Julgamento do ano
A expectativa é pela decisão do Pleno do TJD na apreciação dos recursos do Potiguar, contra a perda dos seis pontos pela escalação irregular de Sávio, menor de 16 anos que foi relacionado na primeira partida do Estadual. Particularmente acho muito dificil que o Pleno reforme uma decisão unanime da Comissão Disciplinar, mas enfim, aconteça o que acontecer, o caso vai desembocar no STJD.
Troféu Hélio Câmara
A FNF vai homenagear a memória do radialista Hélio Câmara recentemente falecido, com o troféu para o Campeão do Primeiro Turno do Estadual. Uma justa e merecida homenagem para quem tanto defendeu e levantou a bandeira do futebol potiguar.
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