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Queda no setor industrial potiguar se intensifica

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A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela Federação das Indústrias (Fiern) e divulgada ontem, revela que, no mês de janeiro, a produção industrial potiguar registrou recuo mais intenso. “Esse movimento contínuo de desaceleração da atividade acontece desde setembro de 2016, acumulando queda de 11,7 pontos no período”, observa texto divulgado para apresentar os dados. Nos últimos dois anos, a Sondagem registrou crescimento na produção em apenas duas oportunidades: março de 2015 e agosto de 2016.
Expectativas em relação ao número de empregados são negativas para empresas de todos os portes
#SAIBAMAIS#Acompanhando o desempenho negativo da produção, o número de empregados também recuou em janeiro, mantendo a tendência de baixa que vem sendo observada desde fevereiro de 2014. O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) caiu de 67% para 66%, e é considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de janeiro, comportamento que se repete de forma ininterrupta desde setembro de 2011. Além disso, os estoques de produtos finais caíram e ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria.

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observa-se, em alguns aspectos comportamento diferenciado e quadro de maior dificuldade entre as empresas de menor porte. As pequenas indústrias reportaram que os estoques de produtos finais caíram e ficaram abaixo do planejado, e permanecem pessimistas com relação à evolução futura da demanda, das compras de matérias-primas e do volume exportado de seus produtos. As médias e grandes empresas, por sua vez, sinalizaram que os estoques de bens finais voltaram a crescer e estavam no nível planejado; e preveem aumento na demanda e nas compras de insumos e estabilidade nas vendas externas nos próximos seis meses.

Emprego
As expectativas em relação ao número de empregados são negativas para as empresas de todos os portes. Os índices de expectativas de fevereiro mostram que, ao contrário dos quatro meses anteriores, os empresários potiguares não esperam queda na demanda nos próximos meses. Contudo, ainda permanece o pessimismo com relação ao número de empregados, às compras de matérias-primas e às vendas ao exterior. A intenção de investimento, por sua vez, ficou praticamente estável, mas ainda é superior ao nível observado em fevereiro de 2016.

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Industrial potiguar com os resultados divulgados dia 20 de fevereiro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram estabilidade na utilização da capacidade instalada, estoques de produtos finais ajustados ao nível planejado pelas empresas; e preveem aumento da demanda e das exportações nos próximos seis meses.

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