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Quércia lança frente para defender nome de Rigotto

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SÃO PAULO (AG) – Principal dirigente do PMDB em São Paulo, o ex-governador Orestes Quércia convocou apoiadores e montou ontem uma espécie de frente para viabilizar a candidatura à Presidência do governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), contra a pré-candidatura do ex-governador do Rio Anthony Garotinho. Cerca de 20% dos 22 mil peemedebistas que votarão nas prévias, em março, vivem em São Paulo, maior colégio eleitoral da legenda.

Quércia acusou Garotinho de usar seu nome na campanha para as prévias eleitorais do partido. Presidente do PMDB paulista, Quércia disse a cerca de 400 partidários hoje que Garotinho tem instalado até faixas de apoio a uma eventual pré-candidatura de Quércia ao governo de São Paulo, com a intenção política de confundir o partido. O encontro articulado por Quércia reuniu o presidente do PMDB, Michel Temer, e os governadores Luiz Henrique da Silveira (SC) e Jarbas Vasconcelos (PE), além de articuladores regionais no estado, que consideraram Rigotto uma “terceira via” diante das candidaturas do PT e do PSDB.

“Sei que Garotinho tem usado até de faixas para me apoiar. Mas eu nunca apoiei Garotinho. Quem tem condições de unificar nosso partido é o nosso candidato, Rigotto”, discursou Quércia. O ex-governador afirmou que a imprensa tem razão ao criticar o seu partido: “Temos um partido dividido, um partido de caciques, como diz a imprensa. No fundo, isto é verdade. Quem tem condições de unificar é a candidatura do Rigotto”.

Rigotto disse que só se afastará do governo gaúcho no final do mês, mas viajará em campanha nos finais de semana. O governador argumentou ainda que já conta com os apoios de vários cardeais do partido. Além de Quércia por São Paulo, os governadores de Santa Catarina, Luiz Henrique Silveira, e de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, discursaram hoje no ato, em defesa de Rigotto e da “terceira via” para o partido.

“No momento em que Rigotto recebe este apoio de São Paulo, temos meio caminho andado”, opinou o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que participou do ato em São Paulo. Jarbas Vasconcelos considerou inviável uma eventual vitória de Garotinho na prévia peemedebista: “Disparadamente, quem tem compromisso com o PMDB é Rigotto, não Garotinho”, disse Vasconcelos, enfatizando ainda que a ala palaciana é minoritária, mas precisará ser “arrancada” do governo.

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