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Raquel Dodge foi levada por onda de esquerda politicamente correta, diz Bolsonaro

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O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou,
neste sábado (18), que a procuradora-geral da República Raquel Dodge,
foi “levada por uma onda de esquerda politicamente correta” ao
recomendar que o Supremo Tribunal Federal (STF) receba a denúncia contra
ele por crime de racismo.

Raquel Dodge afirma que será cobrada devolução no caso de uso indevido do Fundo Eleitoral
Bolsonaro afirma que procuradora foi levada ‘por onda de esquerda’

Raquel Dodge e Bolsonaro participaram na manhã deste sábado (18) da
cerimônia de formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras
(Aman) em Resende, no sul fluminense. Os dois dividiram o mesmo
palanque, mas não se falaram, embora o candidato do PSL afirme que não
houve constrangimento.

“Nem tive o prazer de apertar o mão dela”, disse Bolsonaro. “Não há
nenhum constrangimento. Ela se perdeu completamente. Ela nunca foi num
quilombola, ela não sabe o que são reservas indígenas. Ela não sabe o
risco que estamos correndo nessas reservas indígenas de se transformar
em outros países aqui dentro. Ela foi levada por uma onda de esquerda
politicamente correta”, acrescentou.

Para a procuradora-geral, Bolsonaro demonstrou preconceito contra
quilombolas e refugiados durante uma palestra que concedeu no Clube
Hebraica, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no ano passado.

Além de Dodge e Bolsonaro, participaram do evento na Aman autoridades do
primeiro escalão do governo de Michel Temer, como o ministro da Defesa,
general Joaquim Silva e Luna, o ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, Sérgio Westhphalen Etchgoyen, e a ministra da
Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça.

Bolsonaro foi assediado por admiradores e posou para selfies no meio da
cerimônia. Os filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro também estavam
presentes, assim como o vice de Jair na chapa à Presidência, general da
reserva Hamilton Mourão.

O presidenciável do PSL foi assediado pelo candidato do PSD ao governo
do Estado do Rio de Janeiro, Indio da Costa, mas Bolsonaro disse que a
posição do partido no Estado é de neutralidade. “Ele até tirou foto
comigo, mais nada. Pretendemos ficar neutros nessa eleição para o
governo do estado do Rio”, declarou o presidenciável.

Quanto à campanha do PSL, Bolsonaro comentou sobre arrecadação de
verbas. “Eu com um milhão de reais faço a minha campanha pra presidente e
sobra. Mas estamos arrecadando um pouco a mais para ajudar os
candidatos a deputado federal”, argumentou.

Sobre o possível mandato a presidente, caso seja eleito, Bolsonaro
confirmou que pretende escalar militares para os cargos de governo e
disse já ter escolhido o astronauta Marcos Pontes, coronel da
Aeronáutica, para o Ministério da Ciência e Tecnologia, além de um
general de quatro estrelas, formado em Engenharia, para o Ministério dos
Transportes. “Não posso falar o nome dele ainda”, segredou.

“Por que botarei muitos militares? Dilma (Rousseff) e Lula botaram
corruptos e terroristas, ninguém falava nada. Qual é o preconceito
contra militar?”, questionou.

Estadão Conteúdo

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