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Reajuste do IRPF é bandeira das centrais sindicais

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O reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) é uma das principais bandeiras das centrais sindicais que, ao contrário de sua eleição em 2010, não marcharão unidos neste ano ao lado da campanha da petista. Ao lado da luta pela jornada de 40 horas por semana e do fim do fator previdenciário, esse reajuste estaria em todas as manifestações conduzidas hoje pelas centrais pelo País. Hoje, os contribuintes que ganham até R$ 1.787 por mês estão isentos da declaração do IR. As centrais sindicais defendem que a correção seja feita pelo IPCA acumulado nos últimos dois anos, o que levaria o patamar para R$ 2.758 por mês A medida anunciada por Dilma, no entanto, só valerá plenamente nas declarações do IR do ano que vem. Em 2014, o efeito será pequeno – apenas o IR retido na fonte pela Receita Federal passará a incorporar a nova tabela anunciada ontem por Dilma.

Já a manutenção da política de salário mínimo, que consiste no reajuste da inflação do ano anterior somada ao avanço do PIB de dois anos antes, só poderá ser feita se ela for reeleita. Isso porque na lei aprovada em 2011 havia a previsão de uma revisão quatro anos depois. Por sua vez, o reajuste do Bolsa-Família deve elevar os gastos com o programa em R$ 2,2 bilhões, tendo em vista que o programa deve consumir neste ano R$ 22 bilhões. Trata-se, porém, de uma iniciativa que contradiz a própria presidente. Há pouco mais de três anos, ela afirmou, em evento em Brasília, que o reajuste do Bolsa Família deveria ter sido concedido em 2010, e não em 2011, como estava acontecendo. Dilma justificou esse atraso pelo fato de que 2010 era ano de eleição presidencial, e declarou: “A gente não fez política com o Bolsa Família em época de eleição”.

#SAIBAMAIS#Em relação ao setor energético, Dilma disse que a tarifa de energia teve “a maior redução da história”. “A seca baixou o nível dos reservatórios e tivemos de acionar as termoelétricas, o que aumentou muito as despesas. Imaginem se nós não tivéssemos baixado as tarifas de energia em 2013”. Segundo ela, os investimentos feitos em geração e transmissão de energia permitem hoje ao Brasil “superar as dificuldades momentâneas, mantendo a política de tarifas baixas”.

O pronunciamento foi uma oportunidade para contrar uma onda de notícias negativas contra o governo que fizeram a candidata perder pontos na pesquisa do Confederação Nacional do Tansporte.

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