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Rebelião em presídio causa quatro mortes

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Porto Velho –  Até o início da noite de ontem quatro mortes haviam  sido confirmadas durante a rebelião no presídio Agenor Martins de Carvalho,  em Ji-Paraná, a 380 quilômetros de Porto Velho. O diretor geral da penitenciária,  Joel Araújo de Oliveira e o diretor de Segurança, Eliseu Segatto Pereira, estão  sendo mantidos reféns no pavilhão B, onde ficam os apenados mais perigosos.

O agente penitenciário Gilberto Ramos e o preso Celso Elias Freitas morreram  durante a troca de tiros entre agentes e presidiários, logo no início da rebelião,  no final da tarde de segunda-feira. Na madrugada de hoje (24), outros dois condenados  identificados como José Carlos dos Santos, o “Xexenta”, e Reinaldo Neri, o “Apuí”,  foram assassinados pelos próprios companheiros de cadeia. A rebelião foi iniciada quando três detentos simularam que um colega de cela  estaria passando mal e pediram para que fosse levado até a enfermaria. 

Agentes penitenciários atenderam ao pedido e, enquanto retiravam o suposto  doente, os presidiários começaram a atirar. Segundo a Polícia Militar, os amotinados  estão com três revólveres e uma espingarda tomada de uma agente. O juiz da Vara de Execuções Penais, Valdecir Ramos, o secretário de Assuntos  Penitenciários de Rondônia, Gilvan Ferro, e representantes da Ordem dos Advogados  do Brasil (OAB) negociam o fim da rebelião. Os apenados estão irritados porque  uma tentativa de fuga em massa foi evitada na última sexta-feira, com a descoberta  de um túnel.

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