A FCA (Fiat Chrysler Automobles), divisão Fiat, anunciou dia 14 do mês em curso, um RECALL envolvendo 111 unidades da pick-up TORO, todas equipadas com motorização a diesel, para a troca dos “coxins” do motor. Os reparos começaram dia 17 de fevereiro.
Segundo a montadora, os “coxins” instalados nos modelos afetados não são específicos para as versões diesel.
Por isso, em caso de “colisão” frontal, o motor poderá se deslocar e danificar o filtro de combustível, causando um vazamento de combustível em regiões quentes do motor. Há risco de incêndio.
Os proprietários devem agendar o reparo, que dura aproximadamente 2 horas e é gratuito, em uma concessionária Fiat de sua preferência.
Veja, abaixo, os detalhes dos modelos envolvidos.
Fiat Toro 2.0 turbodiesel
Chassis (últimos seis dígitos): entre C14362 e C82702
Foram vendidos, no Brasil 193.500 automóveis; 7.300 caminhões e 2.500 máquinas agrícolas.
As exportações, apresentaram o seguinte quadro:
automóveis: 20.000 unidades e 546 máquinas agrícolas.
A produção: automóveis, 191.400 unidades; caminhões, 7.200 e máquinas agrícolas, 2.500
Os estoques:fábricas, 89.000carros; concessionárias, 184.500.
No que tange aos empregos oferecidos pela indústria automotiva nacional no mês de janeiro, eles chegaram a 125.000 .
Projeção de vendas para 2020
A) Vendas internas
1 . Veículos leves: 2.907.000
2 . Veículos pesados: 143.000
TOTAL: 3.050.000 unidades.
B) Exportações1 .Veículos leves: 365.000
2 . Veículos pesados: 16.000
TOTAL: 381.000 unidades.
C) Produção
1 . Veículos leves: 3.000.000
2 . Veículos pesados: 160.000
TOTAL: 3.160.000unidades.
Fábricas instaladas no Brasil
Entre os anos de 2010 e 2020, tivemos 16 fábricas veículos automotores inauguradas no Brasil. OITO marcas iniciaram produção de veículos em nosso País. HOJE, o setor possui 67 fábricas em 10 Estados. Mais de 2.400 modelos e versões de veículos automotores.
O Brasil importou, na década 2010/2020, 5.100.000veículos e exportou 5.200.000 unidades.
As vendas diretas cresceram 70% em 4 anos, comparando os números de 2015 com os de 2019. Na “crise” de 2015, elas representavam 29% do total de vendas do segmento automotivo, bem aquém dos números das revendas. Em 2018, superaram1 milhão de unidades. Em2019, foram 46%.
É mundial. Vem ao encontro do perfil do consumidor atual, que quer mais do que a propriedade. Ele quer escolhas.Hoje, 20% das vendas diretasé para locadoras. Além delas e frotistas, inclua as vendas PCD (deficientes físicos), feitas pelas concessionárias.São vendas de carros a portadores de deficiência, que têm grandes descontos e dispararam.
As vendas diretas são uma forma de movimentar o mercado e devem se estabilizar. O percentual atingido em 2019 deve se manter.
A frota das locadoras foi de 773.222 em 2014, para 826.331 carros em 2018. Mais 6%.No período, o faturamento dessas empresas, subiu 4%, passando de R$ 14,7 bilhões em 2014 para R$ 15,3 bilhões em 2018.
O crescimento aconteceu de olho no consumidor comume com o “boom” dos aplicativos de transporte. As locadoras somam 829.723 veículos alugados. Mais de 150.000 estão nas mãos de motoristas de APPS (18%). Segundo a agência Reuters, 2/3 dos 600.000 motoristas do Uber no Brasil não são donos dos carros que dirigem. Número dos mais altos registrados pelo appem todo o mundo. Em 2013, um ano antes do Uber chegar ao Brasil, apenas 6% das vendas do Onix era destinada a empresas. Hoje, atinge 42%, considerando as vendas até novembro de 2019.
A Localiza saiu do nível de compra de 2% dos veículos leves do Brasil em 2012 para 10% em 2019. Os motoristas de APPS são o segmento que mais cresce.