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Recuperação de veículos cresce 18% em cinco meses

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O número de veículos roubados ou tomados de assalto no Rio Grande do Norte aumenta a cada ano. O índice de elevação se aproxima dos 30% (29,29%) se compararmos os registros de 2012 e 2011. Em 2012 foram 3.659 veículos subtraídos de seus proprietários contra 2.830 em 2011. Esse ano, já foram 1.844 crimes dessa natureza. Mas há um outro dado considerado positivo pela polícia: o índice de recuperação de veículos subtraídos também elevou. Comparando os números dos cinco primeiros meses de 2012 e 2013, o acréscimo foi de 18%.
Além de automóveis, inúmeras motos recuperadas se amontoam no pátio da Deprov, na zona Norte, encobertas pelo matagal
Entre janeiro e maio do ano passado, a Deprov conseguiu recuperar 690 veículos. No mesmo período deste ano, o número saltou para 818. O delegado Frank Albuquerque faz questão de ressaltar os dados quando questionado sobre o aumento no número de roubos e furtos de veículos. “É importante que se diga que estamos conseguindo recuperar mais veículos. Estou à frente da Deprov há menos de um ano. Não tenho a estrutura adequada, nem tão pouco o número de delegados e agentes é suficiente, mesmo assim, somos incansáveis nessa tarefa”, colocou.

Frank Albuquerque assumiu a Deprov no dia 30 de agosto de 2012. Atualmente, mais dois delegados estão lotados na delegacia especializada. Um deles, no entanto, está há mais de seis meses sem trabalhar devido ao acúmulo de licenças prêmio e médica. Além de ser o responsável pela investigação de todos os roubos e furtos de veículos no Estado, Frank é, esporadicamente, designado para outras investigações. Foi assim no caso da morte da fisiculturista Fabiana Caggiano, assassinada pelo marido em dezembro passado.

Ainda segundo o delegado, o aumento no número de furtos e roubos de veículos é reflexo da ousadia crescente dos bandidos. “Os bandidos são bem armados e preparados. É complicado combater essa estrutura sem ter a quantidade de policiais necessária”, frisou. O delegado faz questão também de destacar o baixo efetivo que atua na Deprov e o alto risco enfrentado pelos policiais. “A Deprov age em todo o Estado e não tem 20 policiais. Prendemos muita gente, mas a pena é muito pequena e as pessoas são soltas muito rápido. O que dá insegurança ao policial em serviço”, afirma Frank.

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