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Recursos de segurança estão mais acessíveis ao natalense

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TECNOLOGIA - Até o momento apenas uma empresa de Natal oferece o sistema de rastreamento de veículosCom os índices da violência cada vez mais alarmantes na capital, a população tem procurado formas de se defender da bandidagem. Já que o policiamento não consegue dar conta da criminalidade, artifícios de tecnologia cada vez mais modernos são oferecidos pelas empresas especializadas e os natalenses têm adquirido os serviços cada vez mais. Até porque, com o tempo e o crescimento nas vendas, os preços estão baixando e o que antes parecia inacessível, hoje é um subterfúgio para os assustados pais de famílias e empresários.

Há pouco tempo o rastreamento de veículo era coisa de filme policial americano. Mas logo, o sofisticado sistema de segurança chegou ao Brasil e desde o início do ano está disponível em Natal. Os recursos possíveis com a compra do equipamento são infinitos e compõem o que há de mais avançado na área, disponível no mercado potiguar. Saber em um mapa na internet onde seu carro está, bloqueá-lo e soar alarmes à distância e ser avisado quando seu filho passar dos 100km/h são algumas dessas maravilhas.

Há cerca de dois anos, a mensalidade para este tipo de serviço não saía por menos de R$ 500,00. Hoje, em uma forma mais simples, a mensalidade gira em torno dos R$ 80,00. Atualmente, só uma empresa sediada no Rio Grande do Norte oferece o serviço. E seu objetivo é fazer com que o rastreamento de veículos passe pelo mesmo processo do telefone celular e que daqui a pouco tempo, quase todo mundo possa ter o monitoramento.

“A minha idéia é exatamente esta. Popularizar até o ponto de todo mundo ter”, disse Rodolfo César, gerente do departamento de rastreamento, e responsável por desenvolver as novas tecnologias na empresa de segurança. Além da popularização, o que acabou baixando os preços do rastreamento o advento da tecnologia GPRS – a mesma dos novos telefones celulares -, que transmite dados por um custo bem menor do que a utilizada anteriormente.

Segundo Rodolfo, o público-alvo para esse mercado tem sido as pessoas que têm um carro caro, mas não adquiriu seguro, as próprias seguradoras, e pessoas preocupadas com a segurança pessoal. “Para as seguradoras é mais barato instalar o sistema em seus carros do que arriscar que eles sejam roubados. Sobre a segurança pessoal, as pessoas nos procuram por causa do botão de pânico. Quando ele é acionado de dentro do carro, parece que nada acontece, mas a central está sendo avisada”.

No que diz respeito à segurança eletrônica de imóveis, não apareceram muitas novidades nos últimos anos, mas um aprimoramento dos equipamentos já existentes. Sensores, cercas elétricas e câmeras de circuito interno de TV são os mais comuns. As cercas pulsativas estão em milhares de casas da capital hoje em dia e continuam sendo o serviço mais procurado. A instalação de uma câmera, sendo essa a mais simples, gira em torno de R$ 1 mil, e de quatro sensores, tem a mensalidade média de R$ 120,00.

Outros dois sistemas prometem fazer sucesso no mercado natalense. Um deles trata do sistema de transporte de valores. De acordo com o gerente Rodolfo César, algumas empresas de Natal já utilizam a novidade e têm aprovado os resultados. A tecnologia consiste na instalação de um cofre eletrônico em um carro comum, mas que só abre na área de carga ou descarga. Isto é, na posição geográfica da empresa e do banco. A trava é acionada remotamente, da central de segurança. “Podemos ter o alarme acionado até se o motorista abaixar o vidro ou abrir a porta”.

O outro sistema é o controle de acessos por rádiofreqüência, com o qual um cartão é posicionado no pára-brisas do veículo e a cancela do condomínio onde ele mora ou de sua empresa é aberta sem qualquer contato humano, ou até mesmo sem que o carro pare. O mesmo cartão é retirado do pára-brisas e levado com a pessoa, para que ela tenha acesso a outras dependências do local. O sistema está em fase final de estudos e deverá ser disponibilizado em Natal no próximo mês.

O diretor da empresa visitada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, Nilo Júnior, lembra que é importante lembrar que muitas pessoas andam oferecendo serviços de segurança sem o credenciamento adeqüado e, portanto, um mal serviço. “É importante que se visitem essas empresas, além de procurar como elas estão juridicamente.”, disse Nilo. Segundo ele, algumas firmas oferecem serviços até mais baratos, mas completamente amadores. “Já visitei empresa onde quem controlava o sistema era um garoto de 13 anos, sem camisa, descalço e com um celular na mão”.

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