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Rede social é usada em sequestro de criança

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Florianópolis – A resolução do sequestro de um menino de 9 anos, na cidade de Ilhota, em Santa Catarina, reacendeu o debate sobre a exposição pessoal na internet. Os acusados afirmaram que o crime foi planejado com informações de redes sociais, como o Facebook. No início da madrugada da última terça-feira, 3, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina libertou o menino, que passou 96 horas em cativeiro no município de Penha. Na ação, dois sequestradores que reagiram à voz de prisão, segundo a polícia, foram mortos em confronto com policiais. Outros dois envolvidos foram presos.

O garoto foi sequestrado na noite de 29 de maio, enquanto andava de patinete na frente da quadra de esportes onde seu pai, Jean Carlos de Oliveira, de 32 anos, jogava futebol, em Ilhota. Pouco tempo depois, chegou o primeiro pedido de resgate, de R$ 500 mil, feito pelos bandidos para a família, que é proprietária de uma confecção de biquínis e lingerie na cidade.

Os investigadores conseguiram chegar ao cativeiro por meio do acusado de ser o mentor do crime, Peterson Willian da Silva Machado, de 34 anos, que já tinha antecedentes criminais por assaltos à mão armada na região sul do Estado. Após monitorar seus movimentos, a polícia decidiu prendê-lo, em Brusque, ao perceber que ele estava pronto para fugir. “A peculiaridade de um crime de sequestro é que é uma corrida contra o tempo. Cada segundo, cada momento é como se fosse triplicado”, disse o delegado responsável pela operação, Anselmo Cruz.

Machado era o envolvido que mantinha contato com a família e ameaçava o garoto de morte. “Ele chegou a ameaçar passar por cima do garoto com o cortador de grama, deu uma série de informações sobre a família, foi bastante agressivo”, disse o delegado.

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