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Renato anuncia apoio a Henrique

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CRÍTICAS - Renato Dantas diz que faltou solidariedade

O vereador Renato Dantas (PMN) desistiu de sua candidatura a deputado federal nas eleições de 2006 e passou a apoiar a reeleição do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que este ano tenta o décimo mandato parlamentar. Renato usou da estratégia política de só retirar a sua candidatura depois da quarta-feira, dia 2, quando se encerrou o prazo para a substituição de candidatos pelos partidos.

A manobra evitou que o seu partido, como integrante da coligação proporcional “Vitória do Povo II” (PMN/PL/PT//PC do B/PSB/PHS/PTB) o substituísse a tempo de permitir que outro candidato agregasse votos ao pleito proporcional, que são contabilizados para definir o quociente eleitoral e ainda obter  número de votos suficientes para eleger o maior número possível de deputados de uma bancada favorável à reeleição da governadora Wilma de Faria (PSB).

Dantas rompeu com politicamente com a governadora há duas semanas, inconformado porque sua candidatura a deputado federal foi isolada pelo sistema político do governo. “Ocorre que a governadora fez uma opção ostensiva pela candidatura do meu colega vereador Rogério Marinho (PSB)”, disse ele.

Segundo ele, o sistema político ao que ele integrava não lhe deu a solidariedade que esperava, “diante do discurso da governadora em ficar com o prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) e Rogério Marinho, que eu respeito e é um direito dela.”

Por essa razão, o vereador disse que resolveu apoiar a reeleição do deputado Henrique Eduardo, depois de ter aceitado o convite dele para voltar ao sistema político que integrava em 1996, na sua primeira eleição de vereador pela legenda do PMDB, e também apoiar a candidatura ao governo do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) e que agora conta com o apoio do PFL, com o candidato a vice, deputado federal Ney Lopes e a candidata ao Senado, a ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini.

“Mantendo a minha candidatura, eu estaria demandando votos para a coligação adversária”, repetiu o vereador, que em razão desta situação adiou o seu projeto de se eleger deputado federal em função de um novo projeto político: a eleição de Garibaldi Filho para o terceiro mandato de governador do Rio Grande do Norte.

Renato elogia trabalho de Rosalba

A decisão do vereador Renato Dantas em apoiar a chapa majoritária da coligação “Vontade do Povo” (PMN/PFL/PP/PTN/PRP), segundo ele, também se deveu aos compromissos assumidos pelos candidatos ao governo e ao Senado, o senador Garibaldi Filho e a ex-prefeita Rosalba Ciarlini, de lutar por investimentos para Natal, sobretudo na área de esgotamento sanitário e na melhoria da qualidade da água e dos serviços públicos de saúde da cidade.

Renato Dantas afirmou que esse também foi um compromisso assumido pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). “Portanto, essas minhas bandeiras foram entregues ao deputado, que tem sido um parlamentar preocupado com os problemas de Natal”, enfatizou ele. “O deputado assumiu o compromisso de, nos próximos anos, defender soluções para esses problemas”, acrescentou Dantas.

O vereador lembrou que decidiu apoiar Rosalba Ciarlini para o Senado porque quando ela assumiu a prefeitura de Mossoró à primeira vez, a cidade enfrentava uma situação pior do que Natal, que tem somente 30% de cobertura de saneamento básico, enquanto Mossoró tinha somente 8% de sua área coberta por esgotamento sanitário e quando saiu deixou a cidade com 60% de sua área saneada. “Na atual gestão da prefeita Fafá Rosado (PFL), que é a extensão da administração de Rosalba Ciarlini, Mossoró ficará muito perto de ser uma cidade 100% saneada”, afirmou ele.

“Portanto, estou escolhendo uma candidata ao Senado comprometida com minha bandeira de luta em Natal”, justificou o vereador, que também diz esperar do senador Garibaldi Filho, caso seja eleito governador, inicia uma ação e uma política pública, recupere o lençol de água subterrânea de Natal, “que abastece um terço da população do RN”.

Ele lembrou que a cada real investido em saneamento básico, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), “são R$ 3,00 que se deixa de gastar em saúde curativa e na eliminação de doenças propagadas por vetores.”  Segundo ele, a questão da água em Natal “é grave” e se nada for feito nesses quatro anos, a cidade corre o risco de ser abastecida com água da barragem do Açu, por causa da alta concentração de nitrato no lençol freático da capital.

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