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Representante comercial não quis remarcar passagem

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O representante comercial Plínio César respirou aliviado ao ver no noticiário a informação da tragédia com a aeronave da empresa NoAr Linhas Áreas. Ele  estava com passagem comprada para o voo com saída de Recife em direção a Natal, mas recusou a remarcação da empresa para o voo que sairia na manhã de ontem. Ele explica: “Minha passagem era para terça-feira, mas na segunda à noite me ligaram dizendo que o voo tinha sido cancelado e me ofereceram um na quarta – o que caiu. Não quis e comprei a passagem de outra companhia”. Plínio contou sua história cercado de jornalistas no saguão do aeroporto. Ele é protagonista de histórias dos que escaparam da tragédia.
Com o cancelamento do voo da terça, Plínio preferiu comprar passsagem em outra empresa aérea
No aeroporto internacional Augusto Severo, poucos familiares esperavam o desembarque dos passageiros. Dos 14 passageiros, onze desembarcariam em Natal e outros três embarcariam na aeronave em direção a Mossoró, próximo destino da linha. O voo voltaria da região Oeste e faria a linha Natal-Recife às 10h40, saindo do Augusto Severo. O professor de inglês Henrique Pereira era um dos que embarcariam neste voo, mas foi conduzido de táxi até a capital pernambucana. “Estão me mandando de táxi, mas não tenho coragem de voltar no modelo do avião que caiu. Vou ter que voltar de carro também”, disse à reportagem durante a manhã de ontem.

Outras pessoas procuravam incessantemente o guichê da NoAR Linhas Áreas procurando por informações. Cinco familiares que procuraram informações no início da manhã foram encaminhados para o auditório da Infraero no aeroporto para aguardar informações, mas antes do final da manhã já haviam deixado o local em direção a Recife. A arquiteta Diane Justi, natural de Pernambuco, foi outra  que procurou informações no terminal aéreo em Parnamirim. Segundo ela, o pai mora na cobertura de um prédio vizinho ao terreno baldio onde caiu o avião, mas o piloto conseguiu livrar os prédios de qualquer colisão e evitar um desastre ainda maior. “Liguei para ele logo de manhã para saber se tava tudo bem. O prédio fica ao lado do terreno e me preocupei quando escutei a informação da queda do avião”, contou a arquiteta.

Produtores adiam viagem a Natal

Recife (JC) – Os produtores de vídeo Fernando Antônio Pinto Carvalho, 54 anos, e o filho Fernando Revoredo Carvalho, 22 anos, escaparam do acidente com o avião da Noar Linhas Aéreas, após cancelarem a passagem no mesmo voo em que estavam as 16 vítimas.

Pai e filho pretendiam viajar a Natal, onde participariam de uma reunião para acertar detalhes da transmissão do jogo de futebol entre Alecrim e Santa Cruz, em partida válida pela estreia da série D do Campeonato Brasileiro.

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