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Resistência intensifica ataques no Iraque

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IRAQUE - Carcaças retorcidas de veículos militares estão se tornando cada vez mais comunsBagdá (AE-AP) – Cinco soldados dos Estados Unidos morreram e sete ficaram feridos depois de terem sido atacados por rebeldes iraquianos na zona sul de Bagdá, informou ontem o Exército americano. O ataque marcou o trimestre mais sangrento para as tropas americanas, desde a invasão do Iraque em 2003. No total, foram mortos 329 soldados americanos no Iraque no 2º trimestre deste ano, dos quais 99 apenas em junho.

Em outro episódio, também ontem, os ministros sunitas suspenderam a sua participação no governo iraquiano, em protesto ao pedido de prisão expedido pelo governo contra o ministro da Cultura, Asad Kamal al-Hashimi. O pedido de prisão foi expedido na segunda-feira e os sunitas consideram que o primeiro-ministro Nouri al-Maliki, que é xiita, não atendeu aos pedidos dos sunitas para suspender a ordem.

Os soldados americanos atingidos participavam de uma patrulha quando uma bomba explodiu perto deles, dizia um comunicado militar dos EUA. Logo a seguir, rebeldes atacaram os soldados com armas de fogo e granadas propelidas por foguetes. Os sete soldados feridos no ataque foram levados a um hospital de campanha do Exército americano em Bagdá. Ao todo, segundo uma contagem da Associated Press, 3.576 soldados americanos já morreram no Iraque desde que forças estrangeiras lideradas pelos EUA invadiram o país árabe em busca de armas de destruição em massa que nunca vieram a ser encontradas.

O Exército da Grã-Bretanha informou que todas as suas bases no Iraque foram atacadas por rebeldes ao longo das últimas 24 horas. Não há informações sobre vítimas desses ataques. Enquanto isso, seis soldados iraquianos morreram e cinco ficaram feridos quando um caminhão-bomba foi lançado contra o posto militar no qual estavam posicionados em Mishada, cerca de 30 quilômetros ao norte de Bagdá. Um general americano afirmou ontem que o número de baixas no Exército dos EUA está crescendo porque os extremistas sunitas “começaram a lutar para valer,” à medida que as forças americanas aumentaram a pressão em bairros da capital onde antes os militantes tinham trânsito livre.

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