O peso sobre os ombros da comissão técnica e dos jogadores do América amentou com as eliminações precoces na Copa do Brasil e no primeiro turno do Campeonato Estadual. O clube que tem poucas fontes de recursos externos terá um responsabilidade extra na Copa do Nordeste e no segundo turno do Campeonato Estadual.
Na competição regional, ele não tem outra alternativa a não ser bater o Vitória sábado, na Arena das Dunas. O foco na competição regional é mais financeiro, já que passando de fase os potiguares poderão reduzir o rombo nas previsões financeiras realizadas pela diretoria, com a finalidade de manter um elenco competitivo visando o maior objetivo da temporada: o acesso a série C do Brasileiro do próximo ano.
América e Vitória estão no grupo E, considerado o mais equilibrado da competição, mas caso não vença o rubro-negro baiano, o Alvirrubro terá de torcer para não ocorrer vencedor no outro confronto: Botafogo-PB x Sergipe. Os sergipanos que vão jogar na condição de visitantes possuem os mesmos seis pontos que o Vitória e estão na segunda colocação devido aos critérios técnicos. O time natalense é o terceiro, com os mesmos três pontos dos paraibanos, na quarta colocação.Após encarar o Vitória pelo torneio regional, o Alvirrubro pega o Sergipe, também na Arena das Dunas, e sairá para enfrentar o Botafogo-PB na última rodada.
Em relação ao Campeonato Estadual a pressão que recai sobre o elenco americano é maior em termos técnicos, pois é através de um título de turno que o clube terá a garantia de participação na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e no Brasileiro da série D no próximo ano. Se não conseguir ganhar nenhum turno, o clube tem de apresentar, no mínimo, a terceira maior pontuação na classificação geral da competição, caso o ABC, que vai disputar a série B, seja um dos dois primeiros colocados. Os jogadores estão cientes da situação e prometem um melhor desempenho na Copa RN, equivalente ao segundo turno da competição estadual.
O treinador Felipe Surian reconhece que sua equipe oscilou muito, mas ressalta que um dos principais motivos para a demora no entrosamento do grupo foram os problemas médicos: “Os jogadores que estão no departamento médico precisam voltar o mais rápido possível para fortalecer ainda mais o grupo e ele continuar evoluindo nas partidas”.
Atualmente estão sob os cuidados do médico Maeterlinck Rêgo o zagueiro Maracás, lateral Danilo e os volante Michel Benhami e Somália estão em fase de transição.
