Com mais confederações para dividir o “bolo” dos recursos da lei Agnelo/Piva, muitas entidades devem perder o status no próximo ciclo olímpico por causa da campanha abaixo da expectativa do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio. Enquanto modalidades como a natação e basquete deixaram a desejar, outras, como canoagem e ginástica, mostraram que podem subir degraus.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) determina ao final de todo ano qual é a expectativa de valor que terá para repassar às confederações. Os recursos são oriundos de uma parte dos 1,7% da renda bruta das loterias federais que o COB recebe. Em 2015, por exemplo, o montante foi R$ 244,7 milhões.
Assim, as modalidades entram em faixas diferentes de importância de acordo com critérios definidos para a distribuição. Um deles é ter obtido um desempenho igual ou melhor que o esperado. Pela campanha no Rio, modalidades importantes devem perder espaço e outras, que entraram no programa olímpico, como surfe, skate, caratê, escalada, beisebol e softbol, vão passar a receber verba.
“Vai haver uma reanálise e possivelmente elas vão trocar de posição. Essas divisões das modalidades são vivas”, explicou Marcus Vinicius Freire, diretor-executivo de esportes do COB.
O COB considerou “extraordinária” a participação do Time Brasil nos Jogos do Rio. O País encerrou a competição com 19 medalhas e o 12º lugar geral.