sexta-feira, 19 de abril, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

Reviravolta no caso de Natascha

- Publicidade -

Viena (AE-AP) – Um tribunal de Viena abriu ontem um inquérito para apurar o possível envolvimento da mãe de Natascha Kampush, a jovem que ficou 8 anos em um cativeiro, no seqüestro da própria filha. A decisão é mais uma reviravolta dramática no caso que comoveu a Áustria. Natascha foi seqüestrada aos 8 anos quando ia para escola em 1998, quando tinha 8 anos, por Wolfgang Priklopil. Durante 8 anos ela ficou presa em um quarto minúsculo. Em agosto do ano passado, quando estava no jardim limpando o carro, a jovem escapou aproveitando-se de uma distração de Priklopil.

O seqüestrador suicidou-se logo após a fuga de Natascha. A audiência foi marcada após o político local Martin Wabl voltar a acusar Brigitte Sirny de ter participado do seqüestro da filha. Desde 1998, Wabl acusa Brigitte de conhecer Priklopil e de ter ajudado no seqüestro para encobrir seu envolvimento em atividades sadomasoquistas, nas quais Natascha pode ter sido forçada a participar.

Seu comportamento obsessivo o levou a ser preso por abuso de autoridade e a justiça o proibiu de acusar novamente Brigitte. No entanto, a justiça aceitou ontem o argumento de Wabl de que a principal testemunha do caso, a jovem Natascha, não havia sido ouvida no processo. Caso seja convocada para testemunhar, a jovem terá que esclarecer se foi abusada sexualmente pela mãe. Ela já disse à polícia que havia mantido “contatos sexuais” com Priklopil.

Natascha, que atualmente vive em um apartamento alugado na capital austríaca, afirmou que não acredita no envolvimento da mãe. Mas testemunha que não quis se identificar, afirmou já ter visto Brigitte e Priklopil juntos.  As autoridades encontraram logo após o seqüestro um álbum em sua casa com fotos da jovem em poses “sexy”.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas