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RN é ouro com Vicente Lenílson no Pan

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ATLETA - A experiência de Vicente Lenílson foi determinante numa equipe formada por jovens valoresRio de Janeiro (RJ) – Garantido o tricampeonato no revezamento 4x100m dos Jogos Pan-americanos, a equipe de atletismo do Brasil só tinha a comemorar. Mesmo para Vicente Lenílson, o nome mais experiente do quarteto, o resultado conquistado em casa teve um sabor todo especial – especialmente pela renovação do time.

“A melhor coisa é ver a alegria desses meninos conquistando a medalha de ouro. É muito bom passar por lesões, treinar sem parar, chegar aqui e conquistar esses resultados”, explicou Lenílson, que havia ficado de fora do Troféu Brasil de atletismo por conta de dores nas costas.

Com a experiência de quem já subiu ao alto do pódio de um Pan no 4x100m, o potiguar de 30 anos explica o que foi fundamental para o Brasil conquistar a vitória.

 “Não fui bem nos primeiros metros, mas aqui tenho a manha de passar o bastão. O Brasil tem a técnica de passar o bastão, e isso fez a diferença”, analisou.

Já para o emocionado Basílio Moraes, que faz sua estréia em Pan-americanos, a vitória teve um gosto ainda mais especial. “Quero dedicar esta vitória ao meu irmão. Ele é meu torcedor número um”, afirmou Basílio, 25 anos.

“É uma emoção muito grande vencer aqui, com o estádio lotado, gritando ‘Brasil’.

 Ainda mais jovem, o paulista Rafael Ribeiro mostrou mais tranqüilidade com o resultado.

 “Estávamos entre os favoritos por ter classificado em segundo. Isso pesou um pouco, mas nossa união foi importante para conseguirmos esta vitória”, afirmou Rafael, revelação de apenas 21 anos.

Mas, apesar do sucesso no Pan, a temporada ainda não acabou para o atletismo brasileiro. De 25 de agosto a 2 de setembro, acontece o Mundial de Atletismo em Osaka, no Japão, com grande parte dos atletas que competiram nos Jogos do Rio, como os medalhistas de ouro Jadel Gregório, no salto triplo, e Fabiana Murer, no salto com vara.

O técnico-chefe do Brasil, Ricardo D’Angelo, disse que os integrantes da comissão técnica devem aproveitar a estada no Japão para se reunir, avaliar a participação no Pan do Rio, fazer o planejamento para a Olimpíada de Pequim/2008 e, mais a longo prazo, pensar até no próximo Pan (no México, em 2011) e Olimpíada (em Londres, em 2012).

“A campanha no Pan foi positiva, de acordo com o que esperávamos com 9 medalhas de ouro em 23. Isso confirmou que se tivermos oportunidade de trabalhar com planejamento, a longo prazo, e com equipe competente, tudo dá certo”, avaliou Ricardo D’Angelo.

Embora tenha sido excelente a participação, o próprio presidente da CBAt, admitiu que a modalidade enfrenta problema de renovação. O dirigente informou que tem conversado com o Ministério dos Esportes sobre a possibilidade de adotar em todas as escolas públicas do País o atletismo obrigatório nas aulas de educação física.

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