Ricardo Araújo
Editor de Economia
#SAIBAMAIS#Conforme histórico do Caged, os meses de junho costumam encerrar com saldo positivo na geração de empregos formais, com carteira de trabalho assinada. O número do mês passado é maior que o registrado no mesmo período de 2018 – 805 empregos gerados -, mas distante do pico registrado na década. Em 2010, ao longo do mês de junho foram gerados +2.670 postos de trabalho no Rio Grande do Norte.
Ao longo do mês passado, o setor com maior saldo positivo foi a Agropecuária, com 750 vagas abertas. Em seguida, aparece o setor de Serviços, com +365 vagas. Depois surge a Construção Civil, que empregou 212 trabalhadores no mês de referência. Os Serviços Públicos de Utilidade Pública contrataram 77 pessoas, enquanto a Indústria Extrativa Mineral, 59. Os números negativos ficaram com o Comércio, que desligou 114 trabalhadores, e a Indústria de Transformação, cujas demissões somaram 111. A Administração Pública desligou 1 trabalhador.
Nos municípios com mais de 30 mil habitantes no Estado, cujo mercado de trabalho é analisado pelo Ministério da Economia, as cidades de Mossoró e Apodi, redutos da agricultura irrigada no Rio Grande do Norte, responderam pelo maior volume de contratações em junho passado: 443 e 281, respectivamente. Os maiores números de demissões se concentraram nos municípios litorâneos. Em Natal, 68 postos de trabalho foram fechados. Em Canguaretama, 31. Em Macaíba, outros 30.
No Nordeste, o Estado que mais gerou empregos em junho foi a Bahia, com 2.362 postos. O Maranhão registrou saldo positivo de 2.001 vagas. O vizinho Piauí fechou o mês também com evolução de 1.308 carteiras de trabalho assinadas, enquanto Sergipe contratou 265 trabalhadores. Os números negativos ficaram com Alagoas, cujos desligamentos superaram as admissões em 861 vagas. A Paraíba tem saldo negativo de 795 postos. O Estado de Pernambuco, com -253 trabalhadores e o Ceará com -122.
Brasil
O mercado de trabalho brasileiro criou 48.436 empregos com carteira assinada em junho, de acordo com dados do Caged divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Ministério da Economia.
O saldo de junho decorre de 1,246 milhão de admissões e 1,199 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criadas 123.836 vagas no sexto mês do ano. Em junho de 2018, houve fechamento líquido de 661 vagas, na série sem ajustes.
Total de admissões: 12.094
Total de demissões: 13.453
Saldo: -1.359
Fevereiro/2019
Total de admissões: 11.845
Total de demissões: 14.094
Saldo: -2.249
Março/2019
Total de admissões: 10.236
Total de demissões: 12.269
Saldo: -2.033
Abril/2019
Total de admissões: 11.328
Total de demissões: 11.829
Saldo: -501
Maio/2019
Total de admissões: 11.234
Total de demissões: 11.730
Saldo: -496
Junho/2019
Indústria de transformação: -111
Extrativa mineral: +59
Serviços Industriais de Utilidade
Pública: +77
Construção civil: +212
Comércio: -114
Serviços: +365
Administração pública: -1
Agropecuária: +750
Total de admissões: 11.452
Total de demissões: 10.215
Saldo: +1.237
Junho no RN
2009: +736
2010: +2.670
2011: +1.407
2012: +1.631
2013: +1.112
2014: -567
2015: -2.188
2016: -1.163
2017: +453
2018: +805
2019: +1.237
Saldo é a diferença entre contratações e desligamentos. Quando está positivo significa que o número de trabalhadores admitidos superou o de dispensados.