No acumulado de 2018, de acordo com o Caged, o saldo está positivo em
3.482 contratações. No Estado, a agropecuária puxou a expansão do
emprego em setembro
#SAIBAMAIS#A Agropecuária foi o principal motivador da expansão do mercado de trabalho no Estado. O setor abriu 723 vagas, embora em escala menor do que no mês de agosto, quando contribuiu com 2.506 vagas. O segundo setor que mais gerou empregos ao longo do mês passado no RN foi o da Indústria de Transformação, com abertura de 445 vagas. Em seguida, o setor de Serviços com 384 e o do Comércio, com 288.
Com um desempenho menor, mas não negativo, a Indústria de Extração mineral assinou a carteira de trabalho de 33 pessoas ao longo de setembro. Enquanto que a Administração Pública efetivou dez. No levantamento desta segunda-feira (21), o Caged aponta saldo negativo na Construção Civil, 142 empregos a menos. Em agosto, o setor tinha criado 416 novas vagas. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública também registrou saldo negativo, 15 postos a menos.
Brasil
Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em cinco anos e fechou com 137.336 novas vagas no mercado formal, um acréscimo de 0,36% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu de 1.234.591 admissões e de 1.097.255 desligamentos. No acumulado do ano, houve crescimento de 719.089 empregos, representando variação de +1,90%. Nos últimos doze meses, verificou-se acréscimo de 459.217 postos de trabalho, correspondente à variação de +1,2%.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em setembro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 719.089 de janeiro a setembro e 459.217 nos últimos 12 meses.
Na divisão por ramos de atividade, sete dois oito setores econômicos criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 60.961 postos, seguido pela indústria de transformação (37.449 postos) e pelo comércio (26.685 postos). A construção civil abriu 12.481 vagas, seguida pelos serviços industriais de utilidade pública (1.091 vagas), administração pública (954) e extrativa mineral (403).
O nível de emprego caiu apenas no setor da agropecuária, que demitiu 2.688 trabalhadores a mais do que contratou no mês passado. Tradicionalmente, setembro registra contratações pela indústria, que começa a produzir para o Natal. Em contrapartida, o mês registra demissões no campo, por causa da entressafra de diversos produtos.
Nos serviços, os grandes destaques foram o comércio e a administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, que abriu 25.872 postos, e os serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação, com 13.168 vagas. A indústria foi impulsionada pelos produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 29.652 postos.
Regiões
2014: + 3.646 vagas
2015: + 2.172 vagas
2016: + 2.032 vagas
2018: + 1.726 vagas
Comportamento do emprego em 2018
Janeiro: – 639 vagas
Fevereiro: – 3.570 vagas
Março: – 437vagas
Abril: – 123 vagas
Maio: – 299 vagas
Junho: + 805 vagas
Julho: + 570 vagas
Agosto: + 4.486 vagas
Setembro: + 1.726 vagas
Empregabilidade
Indústria de transformação: + 445
Extrativa mineral: + 33
Serviços Industriais de Utilidade
Pública – 15
Construção civil: – 142
Comércio: + 288
Serviços: + 384
Administração pública: + 10
Agropecuária: + 723
Total de admissões: 11.815
Total de demissões: 10.089
Saldo: + 1.726
Agosto/2018:
Indústria de transformação: + 1.287
Extrativa mineral: + 55
Serviços Industriais de Utilidade
Pública: – 3
Construção civil: + 416
Comércio: – 104
Serviços: + 324
Administração pública: + 5
Agropecuária: + 2.506
Total de admissões: 15.797
Total de demissões: 11.311
Saldo: + 4.486
Saldo é a diferença entre contratações e desligamentos. Quando está positivo significa que o número de trabalhadores admitidos superou o de dispensados.
Fonte: Caged – Ministério do Trabalho