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RN perde 15.679 vagas de emprego em sete meses

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Nos sete primeiros meses de 2016, o Rio Grande do Norte perdeu 15.679 vagas de empregos formais, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o que representa um índice de -3,54%. Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos últimos 12 meses foi verificada uma queda de 4,20% no nível de emprego no Estado.
Trabalhadores perderam 430 empregos formais no mercado da Construção Civil em um mês
No mês de julho, os setores de Agropecuária e Comércio foram os que tiveram os melhores desempenhos no estado, com a criação de 686 e 113 postos de trabalho, respectivamente, o que ajudou a manter estável o nível de emprego formal em relação ao mês de junho.

De acordo com o Caged, 11.725 pessoas foram admitidas em empregos formais, enquanto 11.723 foram demitidas, gerando um saldo positivo de dois empregos celetistas criados no mês. O setor de Construção Civil foi o que mais perdeu postos de trabalho em julho, com o fechamento de 430 vagas, uma variação de -1,19% em relação ao mês anterior.

Segundo o apurado os setores de Indústria de Transformação (-0,30) e Serviços (-0,12%)  foram os que tiveram os maiores saldos negativos, na sequência.

Em comparação a outros estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte teve a quarta maior retração na geração de empregos entre janeiro e julho deste ano, ficando atrás apenas de Alagoas (-9,16%), Sergipe (-4,48%) e Pernambuco (-4,30%).

Municípios
O relatório do Caged no mês de julho mostra que Natal foi o município do Rio Grande do Norte com o maior saldo negativo de geração de emprego. No total, foram admitidas 5.263 pessoas e demitidas 5.910, num total de 647 vagas fechadas durante o mês. O Ministério do Trabalho só divulga o comportamento do emprego nos 16 municípios com mais de 30 mil habitantes do estado.

Das cidades, Mossoró ficou em primeiro lugar no ranking de geração de emprego, com 2.165 pessoas admitidas e 1.753 demitidas, resultando em um saldo positivo de 412 novos postos de trabalho, em relação a junho. Na sequência vem Apodi, Nova Cruz, Caicó e Touros.

País
Pelo 16º mês consecutivo, o número de demissões superou o total de contratações com carteira assinada no Brasil. De acordo com os dados do Caged, em todo o país foram registradas 1.168.011 admissões e 1262.735 desligamentos.

Os setores que registraram as maiores perdas de emprego foram o de serviços (-40.1470 postos), da construção civil (- 27.718 postos), do comércio (-16.286 postos) e da indústria de transformação (-13.298 ). Por outro lado, os setores agrícola (+4.253 postos) e administração pública (+237) tiveram mais contratações do que demissões em julho.

Todas as regiões registraram queda no nível de emprego formal em julho, sendo que a Região Sudeste foi a que teve a maior perda de postos de trabalho, com 661.757 demissões ante 616.119 contratações, com saldo de  45.638 postos a menos. A Região Sul teve saldo negativo de 23.603 postos, Nordeste -19.558 postos, Centro-Oeste -2.219 postos e Norte -3.706 postos de trabalho formal.

Variação por setores
Comportamento do emprego segundo setores de atividade econômica no Rio Grande do Norte (Julho/2016)

Extrativa Mineral: 25 vagas
Indústria de Transformação: -179 vagas
Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP): -8 vagas
Construção Civil: -430 vagas
Comércio: 113 vagas
Serviços: -211 vagas
Administração Pública: 6 vagas
Agropecuária: 686 vagas

(Fonte: Caged/Ministério do Trabalho)

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