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RN soma 1.067 mortes e 31.740 infectados por Covid-19

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O Rio Grande do Norte chegou a 31.740
infectados e 1.067 mortes confirmadas causadas pelo novo coronavírus
nesta quarta-feira (1º), primeiro dia da reabertura gradual da economia em
todo estado. São mais 1.730 infectados e 33 mortes registradas nas
últimas 24 horas. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde
Pública do RN (Sesap), que também apontou outras 156 mortes em investigação 43,5 mil casos suspeitos.

Secretário adjunto de Saúde do Estado, Petrônio Spinelli

A
taxa de ocupação de leitos públicos de UTI e com respiradores permanece
em 93,2%. As regiões mais críticas são em Mossoró, Região Metropolitana
de Natal e Pau dos Ferros. Todas estão acima de 90% de ocupação dos
leitos.
A região do
Seridó tem a menor ocupação, de 82,7%. Entretanto, a ocupação nesta
quarta-feira é maior do que a registrada nas últimas semanas. “Há sim um
pequeno crescimento de leitos ocupados no Hospital do Seridó”, declarou
o secretário-adjunto de Saúde do Estado, Petrônio Spinelli.
Ao
todo, dez leitos de UTI e semi-intensivos estão vagos na rede de saúde
pública. Na fila de espera há 47 pessoas esperando a transferência para
um dos leitos. A fila teve um aumento de pessoas nas últimas 24h. Nesta
terça-feira,  por exemplo, havia 30 pessoas.
O
secretário-adjunto de Saúde se atém, no entanto, a perspectiva de
redução de ocupação no futuro – por causa da taxa de transmissão
observada nas últimas semanas. Enquanto isso, declarou Spinelli, o
governo tem o foco na abertura de leitos. O secretário-adjunto citou a
perspectiva de abrir 25 leitos nos próximos 15 dias. A maior parte – 20 –
na região metropolitana de Natal, a mais crítica.
Spinelli
citou, no entanto, a dificuldade de formar escalas para esses leitos.
“No João Machado a própria cooperativa contratada está com dificuldade
de abrir os leitos de UTI porque não consegue formar escalas”, disse.
Contágio
Petrônio
Spinelli voltou a falar sobre o cuidado na reabertura gradual da
economia para o contágio não voltar a aumentar. “O momento que vivemos
ainda é grave e o distanciamento social continua. Essa flexibilização é
uma etapa inicial que não impacta no aumento de contágio, se tudo for
seguido como deve”, disse.
Spinelli
citou o exemplo de outros países e estados que voltaram a endurecer
medidas após a reabertura por conta do aumento de casos. Um dos casos
mais notáveis acontece nos Estados Unidos, que voltou a endurecer as
medidas no último fim de semana depois de haver uma nova onda de casos.
“Se houver uma incompreensão da sociedade e desrespeito das prefeituras e
empresários, vamos voltar a ter mais casos.”
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