O ex-jogador Roberto Carlos acredita que o Flamengo possa ser colocado como um exemplo para o futebol brasileiro graças a sua boa condição financeira e, claro, os títulos. Na opinião do ex-jogador pentacampeão mundial com a seleção brasileira, o poder do clube rubro-negro é tão grande que o trabalho do português Jorge Jesus não deveria ser tão idolatrado. Na opinião dele, qualquer treinador teria os mesmos resultados.
“Treinador não ganha jogo sozinho. Mesmo não sendo o Jorge Jesus, qualquer outro treinador, com esse nível de jogadores que o Flamengo tem, a estrutura, pagando em dia, fica mais fácil conseguir. Jorge Jesus fez um excelente trabalho em seu primeiro ano. Se fosse qualquer outro treinador, chegando com essa estrutura externa, o cara vai colocar em prática. Os jogadores que ganham os jogos, que fazem o trabalho dele”, disse o ex-lateral-esquerdo, em entrevista ao canal FOX Sports.
Para Roberto Carlos, o Flamengo deveria servir de exemplo para os demais times do Brasil. “Se todos os times usarem o Flamengo como exemplo, o Campeonato Brasileiro vai ser muito melhor. Se você fizer uma aposta hoje em dia de quem vai ser campeão brasileiro, novamente o Flamengo será o favorito. Ele tem presidente, vice-presidente e diretoria que dá (sic) o suporte para os jogadores jogarem bem”, comentou.
Ídolo no Real Madrid, Roberto Carlos também comentou sobre a possibilidade de Neymar defender o time merengue. O ex-lateral-esquerdo disse que, se dependesse de sua vontade, o atacante já estaria no clube madrilenho. “Se dependesse de mim, Neymar já estaria aqui (no Real) há muito tempo, mas a vida não é como gostaríamos que fosse”, disse. “Esses grandes jogadores têm sempre de jogar nos melhores clubes do mundo. O Real é referência para qualquer atleta. Quer ganhar uma Champions? Vem para o Real Madrid”, disse.
Filipe Luís
Lateral-esquerdo, assim como foi Roberto Carlos, Filipe Luís falou sobre sua experiência nesses primeiros meses do clube elogiado pelo ex-Seleção Brasileira. O jogador destacou que este é o melhor momento de sua carreira.
“Desde que cheguei aqui, foi tudo melhor do que esperado. Time, torcida, forma que o time propõe jogo. Amo isso. Eu e o Rafinha somos diferentes e nos completamos, acho isso importante. Nessa última parte da linha de quatro, tentamos sempre conversar com os zagueiros, ajustas, para o time não sofrer gols. Desde o começo, me sinto em casa e espero que fique por muitos anos. É o melhor momento da minha carreira. Até fisicamente, o time me faz melhor do que antes e estou encantado”, destaca.
O jogador ainda falou sobre a missão de defender o título da Copa Libertadores. “Defender o título é muito bom. Você vê que o peso saiu dos jogadores. Libertadores é muito diferente. Acho que a única parecida é a eliminatória. Ambientes diferentes, gramado, altitude, odisseias para chegar aos lugares… Temos um título a defender. Entendemos que as pessoas nos coloquem esse cartaz, mas sabemos que o que define a Libertadores é o mercado do verão europeu. Muita coisa pode acontecer. Mas estamos com a confiança lá em cima para fazer as coisas, ainda mais em casa”, afirma.