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Robinson critica vetos da governadora

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DIVERGÊNCIAS - Wilma de Faria vetou duas propostas que foram apresentadas por Robinson Faria

A demora na nomeação dos diretores do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-RN) e, agora, o recente veto ao projeto de lei regulamentando a instalação de viveiros de camarão no Rio Grande do Norte, poderão provocar novos obstáculos e dificuldades nas relações políticas entre o PMN e a governadora Wilma de Faria (PSB). Autor do projeto de regulamentação da atividade econômica de carcinicultura, o presidente estadual do PMN, deputado Robinson Faria, lembra que a matéria foi aprovada na Assembléia Legislativa por 21 votos, inclusive de deputados da oposição, e com o único vota contra do deputado Fernando Mineiro (PT), que integra a bancada de apoio ao governo.

O deputado Robinson Faria lamenta a decisão da governadora, já que a carcinicultura é, hoje, uma das atividades econômicas que mais geram emprego no Estado, além de ser o segundo item da pauta de exportação do Rio Grande do Norte, depois do petróleo explorado na bacia potiguar.

“Agora acho que são essas coisas que dificultam uma parceria”, disse o deputado Robinson Faria, que também acha “no mínimo estranho” ter se passado mais de dez dias sem que a governadora Wilma de Faria tenha feito as nomeações dos diretores do DER. Presidente da Assembléia Legislativa, Robinson Faria repete o que vem dizendo há alguns dias, que não apoiará ninguém na eleição de governador do Estado em troca de cargos. “Vou apoiar se tiver respeito a mim e meus companheiros”, continuou ele.

O deputado ainda lembrou que em relação ao episódio da indicação dos diretores do DER, a governadora foi quem pediu ao PMN para apresentar uma lista de nomes. “Minha disposição não era de indicar ninguém, mas não impus a minha vontade, assumi e acatei o sentimento dos integrantes do meu partido”, explicou o parlamentar.

Faria diz estar tranqüilo e que não tem sofreguidão quanto a isso, mas entende que esse espaço de tempo entre as indicações e a nomeações das pessoas relacionadas pelo PMN “gera interpretações” que não são para o seu partido e nem para o governo. Ele ressalta que o PMN sempre apoiou intransigentemente os projetos de iniciativa do governo, que foram enviados e aprovados na Assembléia Legislativa, repetindo que a reciprocidade é muito importante quando se trata de parceria política. “Sou um político voluntarioso e topo qualquer parada”, considerou ainda o deputado, ressalvando o fato de que em seis mandatos na Assembléia Legislativa cinco foram conseguidos na oposição. “Não preciso de governo para me eleger”, concluiu o parlamentar.

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