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Rodada cheia. E quente

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Everaldo Lopes [[email protected]]

Com metade dos integrantes da série “B” ainda sem a certeza de que não é  o momento de pensar no título, outros de se sentir rigorosamente seguro, um bloquinho convicto que tem vaga assegurada no G-4 e, finalmente  apavorar-se ante a iminência de uma queda para a “C”, esta sexta-feira é de rodada lotada, 10 jogos, todos, dramáticos. Tem time com jeito de campeão, e tem os que correm sérios riscos. Lamentavelmente, os dois do RN não podem “dormir” tranquilos. A rodada desta sexta-feira é quase um divisor de águas. Jogo um frente à frente os dois Américas,  o mineiro e o potiguar,  jogo 02 Náutico x Atlético/GO, jogo três Bragantino x Boa Esporte, jogo quatro Portuguesa x Icasa, jogo cinco Avaí x Joinville, jogo seis Luverdense x Oeste, jogo sete ABC x Paraná, jogo oito Vasco x Ponte Preta, jogo nove Vila Nova x Sampaio Correa e, fechando a rodada jogo 10 Ceará x Sta. Cruz.

Vira e mexe
Não há na história do futebol potiguar uma afirmação totalmente confiável  sobre a passagem de técnicos nos nossos clubes. O reduzido número de jornais editados em Natal e a inconstância nas notícias concorreram para essa desinformação. O ABC, por exemplo, nos anos 40/50 chegou a  entregar ao jogador mais velho da equipe, desde que tivesse alguma liderança sobre o grupo, ficaria com a missão de dirigir a equipe. Coisas de um futebol quase amador. Durante anos seguidos, o técnico foi Vicente Farache, um misto de técnico e diretor de futebol. Seu último título foi em 1945, no ABC, claro. Curiosamente, usava paletó e chapéu de palhinha, segundo se comprova em velhas fotografias. Hoje, Farache seria motivo de riso Talvez, vaiado pela torcida do América, à beira do gramado, de paletó, gravata borboleta e chapéu de palhinha.

Vira e mexe (2)
O que esta coluna quer salientar é a tremenda rotatividade dos treinadores mais recentes, a facilidade com que mudaram de clube. Uma relação dos que passaram por ABC e América, às vezes também o Alecrim FC, podem ser citados Mário Crise, tenente Arthur Tritta, José  Djalma,  Orlando Braga, Pedro Dieb, Ribamar (goleiro do ABC) jogando e orientando o time, simultaneamente, Natal Seixas, ten. Jorge Level, Luiz Comitante  (uruguaio), “Geléia”, Pedrinho Teixeira, Edésio Leitão, Francisco Canindé (Tico), Álvaro Barbosa, Osiel Lago, Caiçara, Erandy Montenegro, Ferdinando Teixeira, Baltazar Germano, Arthurzinho, Wallace Costa, Natal Boroni, Sebastião Leônidas, Paulo Moroni e  Arthur  Neto. A maioria, faleceu

VOLTA AOS PAGOS
Depois de ABC e América trazerem de volta a Natal o técnico Roberto Fonseca substituindo a Moacyr Júnior, e o América chamar de volta Roberto Fernandes, o vizinho Ceará SC também mandou buscar, às pressas seu ex de volta: trata-se de Paulo César Gusmão.  PC Gusmão  é o que colocou o “Vovô” cearense na série “A” em 2009. Para muitos. PC não passa de um sortudo, é técnico comum.

Edson ganha projeção
É isso: o ABC facilitou, deixou fugir sua maior revelação depois de Wallyson, que é o zagueiro Edson. Ele passou uma temporada no Grêmio, retornou ao ABC, agora está no Tricolor carioca e, anteontem, foi autor do gol da vitória sobre o Santos. Depois de mostrar que sabe jogo atuando nas divisões de base, nem assim foi valorizado, e agora, é titular no Flu, deve  ganhar projeção. Está nas mãos de empresário. O cara entrosou bem ao lado de Conca.

Será?
Segundo o coleguinha Juca Kfouri, nem daqui a 40 anos os 7×1 de Brasil x Alemanha serão esquecidos. O placar ecoa como jamais na história do futebol pentacampeão mundial. Não é como se fosse num set de voleibol, numa cesta de basquetebol, lances facilmente esquecidos. Foi e ninguém esquece a semifinal de uma Copa do Mundo, evento mais assistido pelo planeta Terra, os anfitriões atropelados pelos alemães. Uma goleada que, de tão grande nem em outras copas houve placar igual. Pior: em cima de um campeão de 58, 62, 70, 94 e 2002.

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