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Rodada decisiva

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Marcos Lopes
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O bom de uma competição de pontos corridos é que cada rodada é decisiva, cada rodada é matar ou morrer, e amanhã começa a segunda rodada do Estadual, com o Baraúnas jogando no Nogueirão contra o América. O time de Agnaldo Fidélis não pode pensar em outro resultado que não seja de vitória, já que vem de uma derrota, enquanto que no América não é diferente. Time de Leandro Campos que chega em Mossoró escudado pela goleada que aplicou na rodada de abertura, sabe que positivo mesmo é somar três pontos, é vencer para manter a ponta da tabela.

Rodada decisiva 1
No domingo são dois jogos. O ABC estreia no Frasqueirão enfrentando o Potiguar que depois da goleada na abertura da competição, chega motivado com o retorno do treinador Emanoel Sacramento. No Edgarzão, o ASSU a surpresa da primeira rodada vai enfrentar o Santa Cruz, que não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória.

Rodada decisiva 2
Segunda-feira, três da tarde tem o fechamento da rodada com Força e Luz e Globo na Arena das Dunas. De um lado, o Time Elétrico com a estreia do treinador Célio Isidro contra o Globo que largou bem no Estadual. Força e Luz não pode pensar em outro resultado que não seja o de vitória.

Matheus
A novela Matheus chegou no capítulo final e o atacante assinou contrato com o ABC, o primeiro contrato profissional. O jogador que tem potencial vai precisar de uma base física forte, vai precisar ser trabalhado em para se tornar de fato um atleta profissional. Hoje, vejo Matheus como um bom jogador, não mais do que um bom jogador.

Tadeu 
O atacante foi sacado do time do América para fazer um trabalho físico, pelo menos foi a alegação oficial. Mas Tadeu não participou da pré-temporada de dois meses? Não trabalhou fisicamente com o restante do grupo?

Renatinho Potiguar
Mandou no time do Globo na partida contra o Vitória. Renatinho é um jogador de extrema qualidade técnica, uma vitalidade física que impressiona. Renato é meia/meia, e mesmo quando foi “jogado” para a lateral-esquerda deu conta do recado.

Futebol de Mossoró
Entra ano e sai ano, a crise no futebol mossoroense é a mesma, falta dinheiro, falta apoio, falta quase tudo, e sobra agonia, incertezas e fragilidade, entre outros fatores que estão matando com Potiguar e Baraúnas. E imaginar que ainda tentaram subir o Mossoró Esporte Clube para a Primeira Divisão. Se com dois o bicho está feio, imaginem com três.

Unir forças
Lembrei hoje de uma tese defendida pelo saudoso Lupércio Luiz sobre a unificação de Potiguar e Baraúnas como forma de fortalecer o futebol de Mossoró e colocar de forma definitiva e em cores vivas a Capital do Oeste no mapa do futebol nordestino. Esqueçam rivalidades e pensem no macro. Mirem no exemplo da Chapecoense e verão que é plenamente possível e racional.

Chapecoense 
Chapecó, no oeste de Santa Catarina é uma cidade do porte de Mossoró, parecida com Mossoró em vários aspectos. A Chapecoense que já vem faz algum tempo em processo de crescimento, nasceu da união de dois clubes, o Atlético Chapecó e o Independente, dois clubes amadores é verdade. Mas lá, na década de 70 os caras perceberam que nenhum dos dois teria futuro. Uniram forças e eis a pujança da Chapecoense.

Outro exemplo 
O Paraná, hoje um clube tradicional e com força no cenário paranaense e nacional, nasceu da fusão entre os tradicionais Pinheiros e Colorado. E olha que estamos falando de Curitiba. O que quero dizer é que o futebol de Mossoró não vai suportar por muito mais tempo o quadro de extrema dificuldade. Pode até ser campeão este ano, como já foi em anos anteriores, mas o que ficou como saldo?

Rivalidade não sustenta ninguém 
Imaginem Mossoró com um time forte, apoiado pela cidade, um time competitivo que possa brigar firme no Estadual e subir os degraus em nível regional e nacional? Utopia? Penso que não! Rivalidade é legal, estimula, mas não paga conta e não sustenta nada, a não ser os loucos radicais. Penso – desculpem o atrevimento – que a hora de uma união pelo crescimento e fortalecimento do futebol de Mossoró, já passou e faz tempo. Do jeito que está vai minguar, minguar, minguar até acabar. Pensem um pouquinho!

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