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Romário encontra motivação aos 40 anos

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Hoje, um dos maiores gênios do futebol mundial estará completando 40 anos, e em plena atividade: Romário faz aniversário e desafia aqueles que defendem que o jogador deveria encerrar sua carreira. Em 2005, contrariando todos os prognósticos, o Baixinho se tornou artilheiro do Campeonato Brasileiro ao marcar 22 gols. “Continuo jogando futebol, porque acho que hoje em dia está muito mais fácil de meter gol. Tem muita gente ruim por aí”, disparou o atacante na época.

  Frases polêmicas sempre andaram em paralelo com os gols de Romário em toda sua carreira. Ao longo de 20 anos no futebol profissional, o Baixinho colecionou desafetos como Mário Jorge Lobo Zagallo e Zico, que o cortaram da Copa do Mundo de 1998 alegando que o jogador estava machucado e não teria condições de jogar a competição. “Tive problemas com algumas pessoas durante a vida. Mas 95% deles foram resolvidos. Sei que não sou uma pessoa fácil de lidar. Tenho um comportamento diferente da maioria. Nem melhor, nem pior, apenas diferente. Mas garanto que fiz mais amigos do que inimigos”, ressalta.

O fato de ter a língua solta não é visto como um defeito por Romário. De personalidade forte, o Baixinho garante que não mudará seu jeito, nem mesmo no final de sua carreira. “Ninguém paga as minhas contas ou sente minhas dores. Então falo o que quero. Quem não quer ouvir, tampa o ouvido, desliga a tv, o rádio ou não compra jornal. Sempre falei o que quis”, afirma o jogador.

Nascido na favela do Jacarezinho e criado na Vila da Penha, Romário superou todas as dificuldades de uma infância pobre e se mostrou vencedor nos gramados de todo o mundo. Revelado pelo Vasco, o atacante brilhou na Europa com as camisas do PSV e Barcelona, clubes onde é idolatrado até hoje. O fato de ter voltado precocemente ao Brasil, aos 28 anos, é apontado pelo Baixinho como determinante para ter sido escolhido apenas uma vez como o melhor jogador do mundo. “Tenho consciência de que se eu ficasse mais tempo no Barcelona, seria muito mais reconhecido. Teria sido eleito mais duas ou três vezes o melhor do mundo. Mas não me arrependo de ter voltado. Sempre tive o dom de fazer gols. Dentro da área, pelo menos entre os que eu vi jogar, só o Pelé foi melhor do que eu”, comenta.

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