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Sacrifício mata 15 mil bois no Mato Grosso

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São Paulo – O problema da febre aftosa no Estado de Mato Grosso do Sul é o maior que o Brasil já enfrentou. O número de animais que será necessário sacrificar para controlar a doença na chamada zona tampão deve superar 15 mil, segundo o governo sul-mato-grossense. Até anteontem), foram abatidos 3.310 cabeças. Para o Ministério da Agricultura, o País terá de matar 20 mil animais. Seja qual for o número, este já supera a marca dos 11.700 animais abatidos em 2001, segundo o ministério, quando houve focos de febre aftosa no município de Jóia, no Rio Grande do Sul.

O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), organismo que dá suporte técnico aos países da região, estima que o Brasil sacrifique ao menos 13.713 animais em Mato Grosso do Sul. O número considera apenas as propriedades atingidas. A Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), órgão de defesa sanitária de Mato Grosso do Sul, admite que tem enfrentado problemas para acelerar o sacrifício. “Tem chovido muito e isso atrapalha muito o trabalho das equipes”, afirma João Cavalléro, diretor-presidente da Iagro. A agência criou cinco frentes de trabalho para concluir o sacrifício dos animais em até 15 dias. “Duas semanas, esse é o tempo para concluir o trabalho em Mato Grosso do Sul”, promete Cavalléro.

Além das chuvas, outro problema está na logística necessária para promover os sacrifícios nas pequenas propriedades rurais, principalmente naquelas em assentamentos. A violência do sacrifício dos animais tem exigido da agência até o suporte psicológico para as famílias. Isso porque, nas áreas de assentamento, a pecuária leiteira é a única fonte de renda.

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