Já foram selecionadas as produções concorrentes ao 6º Festival do Vídeo Potiguar, que acontece dias 28 e 29 de agosto, no Teatro de Cultura Popular da Fundação José Augusto (TCP), às 19h, com ingressos ao preço de R$ 1,00. Estão concorrendo 24 curtas, entre ficções e documentários com temáticas variadas.
A 6ª edição do Festival do Vídeo Potiguar é a primeira etapa do calendário do 16º Festnatal, que de agosto até novembro vai oferecer uma série de exibições e eventos, entre eles seminários e oficinas. A novidade este ano é houve uma pré-seleção de trabalhos através de uma comissão de seleção. Não haverá distinção de categoria – documentários e ficções concorrem ao mesmo prêmio. O Júri Oficial apontará os três primeiros colocados e, ao Júri Popular, também caberá a indicação do Melhor Filme. Vencedores receberão o Troféu Estrela do Mar e o Diploma de Premiação.
Incluído no calendário cultural e turístico da Prefeitura Municipal do Natal (atual promotora do evento), o Festnatal tem patrocínio da Lei Estadual Câmara Cascudo através do Instituto Telemar, Lei Municipal Djalma Maranhão através do Banco do Brasil, Lei Rouanet com Petrobras, e ainda Banco do Nordeste.
No dia 28 serão exibidos os seguintes curtas: “Da Terra do Barro Batido nasceu o Baião de Timbaúba, o forró de elino Julião”, documentário de Diogo Moreno, onde Elino Julião conta sua história entre um gole e outro de cachaça; “O Inspetor Geraldo”, dirigido por Dionísio do Apodi, sobre o processo de produção da peça O inspetor Geraldo”, do grupo de teatro O pessoal do Tarará, de Mossoró; “Pitikajara”, de Teotônio Roque e Buca Dantas, documentário feito a partir de fotografias e entrevistas com o Cacique Geral Caboquinho Potiguara, e mostra a realidade do seu povo; “Poti de Saudades e Lembranças”, de Adriana Severo, Alexandre Ferreira dos Santos, Edivânia Duarte Rodrigues, Mônica Fernandes de Souza, Débora de Oliveira Brandão, Mariana Fontes Othon, Elisa Paiva de Almeida e Katiúscia Fernanda Maia.
Também no dia 28, serão exibidos, “Vendedores de Esperança”, dirigido por Hélcio Torreão e Edileusa Martins”, sobre a falta de apoio aos idosos, que trabalham nas praias para sobreviver; “Nós Vale”, de Asclé Campos, contando a história de Rosiglicia, uma estudante em sua busca desenfreada por um vale-transporte perdido pelas ruas da cidade; “A Carpideira”, dirigido por Ricardo Granito, sobre uma carpideira que recebe a visita de um estranho; “Renato Russo Biography”, de Sílvio Fernandes, documentário sobre a vida de Renato Russo, líder da banda Legião Urbana; “Cidade Mídia”, dirigido pelo grupo formado por Anatácia Vaz, Carlos Nathan, Catarina Doolan, Priscila Adélia, Túlio Dantas e Vitor de Azevedo; “Os Carneiros”, de Carlos Gurgel, curta experimental com imagens e poemas de Othoniel Menezes; “Crucifixus”, de Ricardo Pinto Paiva, Cris B., Mônica Bertolotti e Leila Araújo, sobre o ciclo da vida e a morte; “Nísia Floresta, uma grande brasileira”, de Izabela Camilo, documentário sobre a escritora, educadora, feminista, abolicionista, republicana e indianista.
No dia 29, a programação do TCP vai exibir mais 12 curtas concorrentes: “Monsenhor Mota, o Padre de Mossoró”, de Haroldo Mota, que faz um resgate da história de Mossoró a partir das histórias narradas por Monsenhor Mota e outros; “Espetaculares Kengas”, de Diogo Moreno, Elisa Paiva e Lenice Goulart, sobre as centenas de performáticos do irreverente bloco carnavalesco; “Marrom”, de Emanuel Grilo, ficção que narra um dia qualquer na vida de um fulano, quando conhece Carol e vive uma estória pornô-trash; “Rua Chile”, de Carlos Tourinho, que faz um passeio pela Rua Chile, local importante pelo ponto de vista histórico, que hoje está sendo ocupada pela indústria da pesca; “Um Beco no meu caminho – um poema processo”, também de Carlos Tourinho, que desta vez visita o chamado “Beco da Lama” e encontra poetas jornalistas, escritores, intelectuais, artistas, bêbados, loucos e cineastas; “Chico Daniel: a arte do João Redondo”, de Diogo Moreno, retratando a vida e arte do mestre mamulengueiro Chico de Daniel; “Autobiografia de Aluízio Alves”, de Diogo Moreno, documentário gravado no memorial Aluízio Alves, onde o protagonista conta suas histórias de vida política; “Constantine”, de Izabela Camilo, narrando o cotidiano de um personagem; “Primeiro Amor”, de Demirtes Custódio de Oliveira, uma ficção com pitadas de comédia feminista.
Também o documentário “Martins, o orgulho maior de cada pessoa”, dirigido por Carlos Tourinho será exibido no segundo dia. E mais: “Deus e o diabo na Cidade do Sol”, da Perversas Produções, sobre um embate inusitado numa balada noturna; “Memórias de antes da noite”, de Elisa Paiva, que conta a história do Água Companhia de Teatro, grupo que se reuniu em 1999 para o centenário de Cascudo.
