“Me perdi, mas tô me achando” é o mote do arraiá que tomou conta da região que passou a ser conhecida como Alto de Ponta Negra – cujo epicentro junino é a rua Senador Teotônio Vilela (entre o Taverna Pub/Albergue Lua Cheia e o Rastapé Forró).
Desde a noite de ontem, o lugar foi fechado para o trânsito e abriga barracas de comidas e bebidas típicas, trios de sanfoneiros e quadrilhas, entre as estilizadas do bairro e as matutas, formadas por moradores do bairro.
Para aumentar o clima junino e reforçar a intenção de propor uma festa sustentável, toda a decoração foi toda confeccionada com material reciclado. O evento segue até dia 24 de junho, sempre das 19h às 23h, com apoio do Conselho Comunitário, da Associação de Moradores de Ponta Negra e dos empresários locais.
“Nossa intenção é valorizar a identidade cultural ao unir símbolos históricos dos festejos juninos com as iniciativas que estão se consolidando na comunidade”, disse Mary Stella da Costa Bezerril, que assina a coordenação do evento ao lado do produtor cultural Chico Alves e de Clênio Sarmento.
“Queremos estimular a formação de novos grupos, oferecer opções tanto de renda aos participantes como de lazer aos visitantes”, acrescenta.
Além dos grupos de Ponta Negra, o Arraiá do Alto também receberá visita da quadrilha da Escola Municipal Professora Almerinda Bezerra Furtado, dos Guarapes. “Essa quadrilha desenvolve um projeto ligado à Unesco, e trabalha as tradições de forma abrangente, desde o figurino até a gastronomia, seguindo métodos pedagógicos que envolvem atividades teóricas e práticas. Esse é apenas o primeiro ano, e esperamos repetir nos próximos”, planeja.
O evento conta com patrocínio da Pitú, e apoio da Coca-Cola Zero, Abrasel, Fundação José Augusto e Prefeitura do Natal.