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Sargento Mary Regina está surpresa com convocação

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Está marcado para hoje, na Delegacia de Homicídios, o depoimento da presidente da Associação de Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar, sargento Mary Regina, ao delegado Célio Roberto no inquérito que investiga o assassinato do advogado Ricardo Minoru e do segurança dele, em agosto deste ano.

O delegado evitou informar o motivo da convocação de sargento Regina para depor esta manhã. “Prefiro não adiantar nada para não prejudicar as investigações, mas garanto que pretendo concluir o inquérito até quarta-feira”, disse o delegado de homicídios.

Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, sargento Mary Regina se disse surpresa com a convocação dela para depor na delegacia. “De cara, minha advogada ligou pra mim e me informou que eu seria ouvida pela polícia  civil. Saiu uma matéria com minha foto na manchete de um jornal, dando a idéia de que eu teria envolvimento direto com a morte do advogado”, disse.

Sargento Regina disse que não conhecia o advogado assassinado.  Segundo ela, Ricardo Minoru a procurou por três vezes na sede da associação para informar que o subtenente Oliveira tinha uma dívida com um cliente dele.

“Eu informei a ele: olha doutor, esse rapaz não é mais da associação, porque ele foi exonerado no dia 29 de maio. Procure o gabinete do sargento Siqueira porque ele trabalha lá. Da segunda vez ele disse: olha, eu estive com o sub Oliveira e ele me falou o seguinte: que essa dívida que ele tem com o meu cliente de 15 mil reais, não é dele. Essa dívida é da associação”, contou sargento Regina.

Segundo sargento Regina, a pessoa a quem Oliveira devia R$ 15 mil reais era cliente de Ricardo. O credor falou com o advogado e pediu que ele cobrasse a divida na segunda vez.

“Ele falou pra mim que esse dinheiro que ele pediu emprestado era pra associação. Ele falou que tinha uns cheques. Primeiro: a associação não tem cheques. Segundo: eu não vou pedir dinheiro pra associação porque eu tenho que consultar a diretoria executiva e o conselho fiscal. Da terceira vez que ele esteve, chamei toda a assessora jurídica, cinco advogados, mais dois estagiários, mais a diretoria, explicamos para o advogado que a nossa entidade não tinha nenhuma responsabilidade financeira com o cliente dele, porque a nossa entidade não pediu nenhum dinheiro a ninguém. O advogado saiu dizendo que ia procurar o Oliveira pra acioná-lo judicialmente”, completou.

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