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Secretário descarta atrasos

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PLANEJAMENTO - Vagner comenta que governo ‘faz milagre’O secretário de Planejamento do Estado, Vagner Araújo, negou ontem que haja possibilidade do pagamento do funcionalismo público atrasar, ou mesmo de haver demissões em massa de servidores. Essas duas possibilidades foram levantadas pelo deputado José Dias (PMDB), em discurso terça-feira, na Assembléia Legislativa, e se basearam na análise feita pelo parlamentar da dotação orçamentária para a folha de pessoal do governo em 2006. Segundo ele, estariam faltando mais de R$ 600 milhões, na previsão do orçamento deste ano, para essa finalidade.

“O deputado José Dias está mal informado, equivocado”, rebateu Vágner Araújo. Ele considerou que as dúvidas do parlamentar quanto ao pagamento em dia do funcionalismo no governo Wilma são antigas, mas nunca se confirmaram. “Nunca houve qualquer ameaça, sequer, de atraso de pagamento”, ressaltou.

Vágner diz acreditar que o deputado se baseia no fato do Executivo ter pedido à Assembleia Legislativa um aumento no limite de remanejamento do Orçamento, de 10% para 20%. A medida teria sido necessária por conta das mudanças feitas na Lei da Reforma da Previdência e do Fundo Previdenciário e, segundo o secretário, mesmo os 20% ainda representarão uma margem apertada: “Por isso (a governadora) precisa ficar pedindo no decorrer do ano. Mas o pedido é apenas para o remanejamento das fontes que o Estado já dispõe, não abertura de crédito novo”, explicou.

Quanto à comparação feita por José Dias, mostrando que o volume médio de investimentos anual dos dois mandatos de Garibaldi Filho como governador foram maiores que os da atual administração, Vágner Araújo disse que a governadora Wilma “está conseguindo fazer milagre”, apesar das dificuldades. Ele aponta como prova disso os projetos sociais do governo e obras como a da ponte Forte-Redinha.

“Os números podem indicar um volume maior de investimento de Garibaldi. Claro, ele teve oito anos e ainda por cima vendeu a Cosern”, afirmou Vágner Araújo, complementando: “Agora, o que interessa à população é saber, além dos números, do quantitativo, é da qualidade, do que foi feito com este dinheiro.”

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