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Sede improvisada na zona Norte

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O primeiro campus da UERN na capital foi aberto em 2002. A universidade estava há anos no interior potiguar, e decidiu expandir o en-sino para Natal. O prédio alocado inicialmente fica na zona Sul, mas a construção do campus na zona Norte, no bairro Potengi, marca os objetivos em Natal: oferecer ensino superior gratuito para uma área com baixa presença das instituições de ensino. A única presente, além da UERN com cinco cursos de graduação, é o IFRN, com dois cursos superiores.

“A nossa concepção é levar o ensino superior onde há carência. Foi assim no interior do estado, e é assim aqui em Natal, com a ida para a zona Norte. Nosso prédio próprio foi construído lá, depois de alugarmos um em uma fase inicial, na zona Sul”, ressaltou o reitor Pedro Fernandes. “Além dos cursos de graduação, nós construímos um complexo cultural para oferecer curso técnicos, de música, dança. Queremos nos inserir e ser referência para a comunidade em torno dali”.
Severino Rodrigues, aluno de graduação do curso de Ciência e Tecnologia, diz que alunos e professores se unem para suprir parte das deficiências no Campus de Natal
Severino Rodrigues, aluno do curso de C&T, diz que alunos e professores se unem para suprir parte das deficiências no Campus de Natal

#SAIBAMAIS#A sede na zona Norte ainda não está pronta, depois de uma década de construção. Entre 2010 e 2012, as obras ficaram paralisadas por decisão do Governo do Estado em  parar de disponibilizar recursos suficientes. No entanto, segundo Pedro Fernandes, falta somente a instalação de um elevador para o funcionamento. Mas não há data prevista.

Enquanto o prédio ainda não está disponível aos alunos, as aulas da graduação acontecem no Complexo Cultural, ao lado da sede. O espaço foi construído para oferecer cursos à comunidade, no total de 1.200 vagas, e conta com auditórios, bibliotecas, laboratório de informática e espaço de convivência. Para a comunidade em geral, há sala de dança, música e de artes maciais.

Para alunos de graduação, a infraestrutura é insuficiente, mas a deficiência é diminuída com o esforço dos professores. O curso superior de Ciência e Tecnologia, por exemplo, não conta com laboratórios de física e química. Mas, segundo o relato do aluno Severino Rodrigues, docentes levam equipamentos necessários e montam em sala de aula quando é necessário. “Os professores são muito próximos dos alunos aqui e isso faz muita diferença”, conta Severino.

Os cursos superiores ofertados na zona Norte são de ciência da Computação, ciência da Religião, Direito, Turismo e Ciência e Tecnologia. Esse último sofre com mais uma deficiência, além da falta de laboratório: não conta com o segundo ciclo, que especializa o aluno em engenharia. Para quem pretende seguir nesta área e seguir para o mercado de trabalho, precisa cursar em outra instituição.

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