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Itamar Schulle segue buscando a formação ideal para o ABC nesta reta final de Brasileiro, onde o time vai precisar de uma campanha de campeão para escapar do rebaixamento que hoje é uma tendência muito forte. Para a decisão – e é verdadeiramente uma decisão – contra o Figueirense neste sábado, não dá para cravar qual a formação que começa o jogo

Equilíbrio
É indiscutível que um time de futebol precisa de equilíbrio entre os setores, que não pode deixar buracos entre as linhas e que precisa além de posse de bola, agredir o adversário. Ter posse de bola mas ser objetivo. Eis os desafios de Itamar Schulle, fazer com que o ABC tenha este equilíbrio todo, o que até agora ainda não conseguiu.

Três volantes
Itamar despistou na escalação da equipe, já que fez treino fechado na quarta-feira e armou o time num 4-4-2 e apesar do mistério, é certo que Danrlei estreia na zaga e que Djavan deve aparecer na equipe, já que é um jogador que tem uma excelente característica defensiva, tem um bom passe – o que falta ao time – e que alia bem a parte defensiva com uma boa saída.

Campanhas horríveis
O jogo no Orlando Scarpelli vai colocar frente a frente duas equipes que vem apresentando campanhas muito abaixo do nível. O Figueirense tem um aproveitamento de apenas 34% contra 23% do ABC. Um apavorado e outro desesperado para um confronto direto e onde os dois precisam obrigatoriamente de vitória, e com um detalhe que pode servir ao ABC, os donos da casa entram em campo extremamente pressionados.

Ainda assusta
O “efeito” Beto Santos ainda provoca calafrios dentro do América, o que faz com que conselheiros e torcedores olhem com desconfiança para quem chega de uma hora para outra em busca da presidência, sem nenhuma experiência no cotidiano de um clube de futebol. É o caso de Klaus Araújo, que de uma hora para outra “aterrissou” como pré-candidato. O América não quer e não pode embarcar em outro tipo de aventura ou de aposta. É preciso abrir os olhos.

Deve minimizar os erros
A discussão da vez é o árbitro de vídeo, que na minha opinião é um instrumento válido mas que não vai zerar os erros no futebol, não vai mesmo, já que ele também depende de interpretação. No modelo que será adotado pela CB, o árbitro de vídeo vai atuar em lances decisivos de gol, e poderá avisar o árbitro central, que continua sendo o responsável pela decisão final.

Treinamento
O árbitro de vídeo precisa obrigatoriamente respeitar um protocolo estabelecido pela FIFA, e somente pode ser utilizado em quatro situações: pênaltis, gols, cartões vermelhos e erros de identificação, e obrigatoriamente deve seguir a seguinte ordem: após ocorrer o lance polêmico, este lance é revisado pelos árbitros que estão operando o equipamento; a informação é passada para o árbitro central, que toma então a decisão definitiva, mas como já ficou claro, é o que tem a palavra final e continua tendo o poder de decisão.

Não existe a cultura
Penso também que não existe no futebol a cultura da paralisação de uma partida para discutir este ou aquele lance. É diferente do basquete da NBA, do futebol americano ou do beisebol por exemplo, que tem na essência a cultura da paralisação. As paradas fazem parte do espetáculo. No futebol não é assim e penso que especialmente no Brasil vai demorar a engrenar. O futebol não é acostumado com o fair play, aliás não somos, nós brasileiros, não somos acostumados. Podemos evoluir, mas hoje não somos e estamos longe ainda.

Regulamento ampara
Os artigos 75 e 77 do Regulamento Geral das Competições da CBF amparam a implantação da tecnologia a qualquer momento e em jogos específicos escolhidos pela entidade promotora, o que entendo que quebra o princípio da igualdade em uma competição disputada em pontos corridos e onde todos os jogos de uma rodada, ainda mais na Série A estão interligados em nível de interesses.

Testes na Europa
O árbitro de vídeo está em testes em Portugal, na Itália e na Alemanha, onde uma decisão tomada com ajuda do AV foi parar no “STJD” de lá. Aqui a CBF quer a todo custo acelerar um processo sem que os árbitro estejam efetivamente prontos. A tendência é virar um samba do crioulo doido e a emenda ficar pior que o soneto.

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