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Segunda etapa

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Lauro Jardim

A assinatura da delação de Eike Batista (que ainda precisa ser homologada pelo STF) não pôs fim à agonia de seu filho Thor e de sua mulher, Flavia. A situação de ambos, que tiveram bens bloqueados pela Justiça, será definida mais para frente. Durante a negociação com a PGR, foi estabelecido prazo de 180 dias para se decidir de que forma eles serão abarcados pelo acordo e se sofrerão alguma punição.
Ao ataque

Se Jair Bolsonaro atender aos apelos de Hamilton Mourão e assinar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) voltada à fiscalização na Amazônia, as operações in loco começarão a ser feitas periodicamente já a partir de maio. Foram identificadas sete áreas prioritárias, onde a escalada do desmatamento é mais preocupante. Ficam no Pará, Amazonas, Rondônia e no norte do Mato Grosso.
Fumaça do passado

Henrique Mandetta, agora ex-ministro, deixou para trás uma série de vícios que faziam parte de sua rotina – um dos mais importantes, o cigarro. Mandetta parou de fumar no mesmo período em que surgiu o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, perto do Carnaval.

Líder da oposição?

Constatação: quase seis meses depois de ter sido libertado, Lula está cada vez menor politicamente, mesmo diante de um governo federal que tem se esfarinhado diante dos brasileiros.

Pé e mão

Rodrigo Maia anda tão cuidadoso com a Covid-19 que, para entrar na casa onde mora o presidente da Câmara, em Brasília, o convidado precisa cobrir os sapatos com um revestimento descartável e lavar as mãos com álcool gel.

O preferido

Rodrigo Maia não fala do tema publicamente, mas líderes do Centrão dão como certo que o seu candidato à própria sucessão na presidência da Câmara, em fevereiro de 2021, é Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB). Isso, claro, se não aparecer uma reeleição no meio do caminho.

O tamanho do buraco

Paulo Guedes tem sido curto e grosso quando dá a assessores diretos sua opinião sobre botar recursos do Tesouro para financiar obras de infraestrutura, como prevê o recém-anunciado programa Pró-Brasil, apelidado no Planalto de “Plano Marshall brasileiro”: “Querem sair do buraco cavando mais fundo”. Guedes aponta o ex-subordinado e atual ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, como o culpado de o plano (ou o esboço dele, que é o que se tem até agora) ter vindo a luz. Para o Posto Ipiranga, o que moveu Marinho foi uma “vontade eleitoreira de gastar”. “Os olhos dele brilham quando fala em obras”, tem repetido Guedes a integrantes de sua equipe. Embora o Planalto não confirme, Guedes diz a quem quiser ouvir que Marinho é o artífice do plano que usará investimento público para tentar reanimar a economia combalida pela Covid-19. O ministro do Desenvolvimento Regional teria convencido o ministro Tarcísio Freitas, que levou a ideia a Jair Bolsonaro.
O ‘PG’

Que Posto Ipiranga que nada. Em privado e em reuniões ministeriais, Jair Bolsonaro só chama Paulo Guedes de PG.

Quem diria

Milagres dos tempos de Covid: Paulo Guedes tem conversado com José Serra. E tem elogiado o tucano.

Um dia após o outro

Pesquisas telefônicas de um grande instituto, feitas antes do discurso num ato golpista e sobretudo antes de da explosiva demissão de Sérgio Moro, mostravam que a aprovação de Jair Bolsonaro estava em leve viés de subida.

Nova política

Preocupado em mudar o modo de se fazer política no Brasil, Jair Bolsonaro prometeu o FNDE a Arthur Lira, líder do PP, figura de relevo do Centrão, e réu em dois processos na Lava-Jato no STF. O FNDE, que até dezembro tinha na presidência um indicado de Rodrigo Maia, gere o maior orçamento do MEC – cerca de R$ 50 bilhões anuais.

Sem cupido

As piscadelas de Jair Bolsonaro para o Centrão começaram a surtir efeito. Ciro Nogueira prometeu a Rodrigo Maia que o PP não iria traí-lo nem deixá-lo isolado, mas avisou que o partido manterá contato direto com o Palácio do Planalto – em outras palavras, não precisa mais do presidente da Câmara dos Deputados para negociar com quem manda.

Tiro n’água

Hamilton Mourão, embora tenha evitado as críticas públicas, considerou mais uma trapalhada a decisão de Jair Bolsonaro de comparecer às manifestações que pediam o fechamento do Congresso, no domingo passado.

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