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Seleção: de Álvaro Tarquínio a Dunga

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NOSTALGIA - Priemeira seleção brasileira posa para foto históricaEveraldo Lopes – Repórter e pesquisador

Chamava-se Álvaro Tarquínio o primeiro cidadão a assumir o posto de treinador da Seleção Brasileira de futebol. Isso, já faz mais de um século, foi no dia 07 de julho de 1903 que Álvaro Tarquínio comandou (e participou como jogador) o amistoso Brasil x Combinado inglês formado por formado por jovens rapazes ingleses que moravam e trabalhavam em Salvador, tendo como local o campo dos Mártires, na capital baiana. A primeira grande curiosidade é que Álvaro Tarquínio era também  o zagueiro Álvaro – na época chamado “foul back”. O placar ficou mesmo no 0x0, talvez reflexo da pouca habilidade dos 22 jogadores. Acertada uma revanche para o dia 28 de junho no mesmo local, os baianos ganharam por 3×0, e lá estavam  Álvaro Tarquínio e seu irmão Juvenal Tarquínio.

E assim começou a história da Seleção Brasileira, a mesma que acaba de ganhar seu 70º treinador – incluindo uns seis a sete que assumiram a direção técnica das seleções amadoras e dos Jogos Olímapicos –  o gaúcho Carlos Bledon Verry, o Dunga. O volante campeão na Copa de  94 assume o lugar vago deixado por Carlos Alberto Parreira, após o fracasso no Mundial da Alemanha. O hoje cobiçado cargo de treinador da Seleção Brasileira já foi ocupado por figuras as mais exóticas e algumas até sem maior qualificação para a função. principalmente ao tempo em que não se lhe dava tanta importância. Raros devem ser os torcedores ou mesmo jornalistas esportivos a ter conhecimento de nomes como Amilcar Balbuy (técnico da seleção em 1918), Armindo  Nobs (idem em 1934), Denoni Alves (1964), Joreca, ou seja Jorge Gomes de Lima (treinador da seleção em 1944), Francisco de Souza Gradim (1959), Silvio Lagreca, que fez sua estréia na seleção em 1914, como treinador e jogador. Como atleta,  Lagreca foi dos mais destacados “centro médios” (como chamados na época) do futebol paulista.    

Como técnico da seleção principal Zagallo é imbatível,  tendo ocupado a função em nada menos de 135 partidas, que devem ser somadas às 72 na condição de coordenador técnico, 34 como jogador e 19 treinando a Seleção Olímpica. O velho Lobo é o campeoníssimo em matéria de títulos, deixando “na poeira” alguns nomes também badalados, como Parreira, com mais de 10 participações da Seleção Brasileira, incluindo-se aí como preparador físico em 1970, treinador do time titular a partir de 83, e ainda Felipe Scolari, Feola, Zezé, Aymoré Moreira, entre outros.

Curiosamente,   quando o Palmeiras  representou o Brasil num amistoso Brasil x Uruguai, a “Canarinho” foi treinada pelo argentino Filpo Nunes, em 1965, sendo também a única oportunidade dada pela CBF a um treinador estrangeiro. O time palmeirense jogou com a camisa da CBF. Na única vez em que uma Seleção Brasileira, titular apresentou-se em Natal no ainda estádio Castelo Branco (hoje Machadão),  era o mês de   janeiro de 1982, (Brasil 3×1 Alemanha Oriental) o técnico era o falecido Telê Santana.

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