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Sem estrutura adequada, Porto de Natal perde cargas

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Porto de Natal: terminal se limitaria a pequenos volumesA atual estrutura portuária do Estado enfrenta deficiências que causam a fuga de exportadores. A mineradora Susa,  que exportou via Porto de Natal três cargas de 25 mil toneladas de minério de ferro, nos últimos dois anos, está deslocando a carga para o porto de Cabedelo, na Paraíba.

Lá há tradição de escoamento de granéis sólidos da indústria cimenteira e derivados do petróleo. “Fomos obrigados a mudar de rota, porque estamos com um produto mais refinado e sem condições de mantermos as exportações via Porto de Natal”, justificou o diretor da Susa José Fonseca Rabello de Oliveira, “mesmo encarecendo os custos com transporte rodoviário de Cruzeta a Paraíba”.

A mineradora que vai produzir 500 mil toneladas este ano e prevê chegar a 1 milhão de toneladas no ano que vem com uma granulagem mais fina, ressalta que o investimento feito na planta de processamento (separador magnético sem uso de água) para alavancar a produção poderia ter sido maior, se o Estado oferecesse condições de estocagem e tráfego.

Para escoar 500 mil toneladas ao ano, ilustra o diretor, é preciso de uma retro área de 40 mil metros quadrados para armazenar cerca de 50 mil toneladas por mês.

Se houvesse ferrovias e outro porto, a produção, já em 2014, seria alavancada para 3 milhões de toneladas. “esta projeção está sendo feita para 2016 contando com as mudanças no Estado”, observa Fonseca. “O setor fica encolhido sem poder investir porque não tem como escoar”, acrescenta ele. A proposta de um porto em Caiçara do Norte é “a oportunidade de inserir o Estado no cenário mundial de exportações”, diz.
#SAIBAMAIS#
A opinião é partilhada pelo presidente da Mhag Mineração, Pio Sachhi, sujas operações devem começar em breve, com capacidade estimada em 2 milhões de toneladas de minério. “Irá beneficiar a cadeia do ferro e do calcário, que operam em volume crítico”, analisa.

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