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Sem-terras ocupam Incra por tempo indeterminado

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Cerca de 500 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta terça-feira (26) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no bairro de Petrópolis, na zona Leste de Natal. O ato realizado na capital potiguar ocorreu também em pelo menos outros sete estados do país. De acordo com representantes da organização, o protesto pede o andamento da reforma agrária e também é contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Trabalhadores sem-terra ocuparam sede do Incra ontem
Além do MST, o ato desta terça teve participação de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Frente Brasil Popular e do Levante Popular da Juventude. O grupo partiu do prédio onde funciona o campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), onde estavam acampados desde segunda-feira (25), e seguiu pela avenida João Medeiros Filho até a ponte Newton Navarro, que liga as zonas Norte e Leste da capital potiguar.

De lá, o grupo caminhou pelas ruas do centro da cidade, até chegar ao prédio do Incra, na rua Potengi.

“Queremos a retomada discussão da reforma agrária, que há anos está parada. Nosso protesto também é contra o golpe em curso contra a presidente Dilma”, disse Fernando Barbosa, representante do MST que participava do protesto. Ao chegar na sede do órgão, os manifestantes mantiveram trancados dentro do prédio cerca de 100 funcionários, impedindo tanto a entrada quanto a saída de pessoas. Contudo, após uma negociação com a Polícia Militar, os acampados liberaram os servidores e exigiram uma reunião com o superintendente do Incra, Vinícius Ferreira de Araújo.

De acordo com Rosa Maria Pereira, uma das integrantes da coordenação estadual do MST, o grupo de manifestantes só encerrará a manifestação após ser confirmada a reunião com o superintendente do Incra.  Segundo a coordenadora do MST, a informação repassada aos manifestantes é de que ele estaria em Brasília e não poderia participar da reunião ainda nesta terça-feira. Por esse motivo, o grupo ficará acampado por tempo indeterminado. Este foi o segundo dia de manifestações do MST na capital potiguar. As ações tiveram início ontem, partindo do acampamento Pequena Dandara, em Ceará-Mirim, até a UERN, percorrendo 42 quilômetros.

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