ETE Jaguaribe tem vazão de 630 L/s, extensão de 48,5 Km e leva a água para o Mato Grande
A apresentação foi realizada durante reunião com o secretário da Semarh, João Maria Cavalcanti e o diretor da ANA, Ricardo Andrade, esta semana, para discutir projetos em andamento e novas parecerias com o Estado, entre elas na área de reuso de água tratada.
A reunião, que aconteceu na sede da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), contou ainda com a presença do secretário adjunto Carlos Nobre, o diretor do Igarn, Auricélio Costa, do assessor técnico Paulo Varela, do Coordenador de Meio Ambiente e Saneamento da Semarh, Robson Henrique, e equipe do setor. A apresentação do projeto foi feita pelo engenheiro sanitarista da Semarh, Sergio Pinheiro.
“A ideia é aproveitar a água, que seria descartada no rio Potengi, com elevado custo de retirada de nutrientes, para fins agrícolas e industriais” explicou Sergio.
O arranjo do sistema adutor apresentado com captação de efluentes na ETE Jaguaribe tem uma vazão de 630 L/s, extensão de 48,5 Km e leva a água para ser utilizada na região do Mato Grande. Já o da ETE Jundiaí-Guarapes, com vazão de 420L/s, mede 48,5 Km, beneficiando municípios da região central como Ielmo Marinho e Bento Fernandes.
O Titular da Semarh explica que o debate é inicial e que reuso de água tratada é um assunto que está no rol de metas da pasta para os próximos anos: “Estamos pedindo apoio da ANA para estudar a viabilidade técnica, econômica e ambiental para implantação dos sistemas apresentados. É um grande projeto hídrico e, sobretudo, de desenvolvimento porque leva água para regiões com grande potencial agrícola, mas que sofrem com escassez hídrica”.
“A ANA tem total interesse em apoiar o estado e financiar esses estudos, inclusive vamos enviar técnicos na área de reuso para auxiliar e acompanhar o processo” frisou Ricardo Andrade, diretor da agência.
“Vamos elaborar um termo de referência para enviar à ANA, solicitando a formalização de um convênio para a contratação dos estudos de viabilidade e a elaboração dos projetos básicos das adutoras” finaliza João Maria.