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Seminário

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Itamar Ciríaco
Estamos chegando ao fim do mês de outubro. O calendário do futebol, este ano, vai terminar apenas em fevereiro de 2021. Isso assegura, ao nosso futebol, um pouco mais de tempo para se organizar, pensando na temporada do ano seguinte. Acredito que a Federação Norte-rio-grandense de Futebol – FNF, junto com os clubes filiados, imprensa e empresas ligadas ao esporte local deveriam se reunir para um grande seminário de planejamento do futebol potiguar. O ano de 2021 pode ser um ano de retomada econômica e devemos estar preparados para surfar essa onda e fazer o Estado crescer no esporte. Por outro lado, caso o 2021 se revele como mais um ano de recessão econômica, todos precisamos estar preparados para lutar por crescimento esportivo apesar do cenário difícil. Organizados estaremos preparados para crescer em qualquer que seja a realidade. Desorganizados, ou permanecemos estagnados ou o fundo do poço vai ganhar novas definições.
Pandemia x Esporte
A pandemia tem tido um impacto particular no esporte, nas atividades físicas e na educação física. Em muitos casos, os eventos esportivos nacionais e internacionais precisaram ser suspensos e, em vários países, as atividades desportivas dos cidadãos foram por vezes restringidas. Por sua vez, as medidas de confinamento demonstraram a importância da atividade física, dos exercícios e dos hábitos saudáveis para a manutenção de uma vida saudável em equilíbrio físico, intelectual e emocional. Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Conselho Ibero-americano de Esportes apresentaram o relatório “Esporte em tempos de pandemia, um olhar desde Ibero-América”, que recorre às principais respostas dos países em relação a políticas de esporte para enfrentar a pandemia, e também faz recomendações para que o esporte saia mais fortalecido desta crise.
Pandemia 1
O autor do relatório é Fernando  Cáceres  Andrés, presidente  honorário  do  Conselho  Ibero  Americano  do  Esporte. Segundo ele: “As autoridades nacionais do esporte podem aproveitar  esses  novos  cenários  de  proximidade  com  outros  atores  nacionais  e  locais  para  promover  instrumentos  de  cooperação  e  diálogo  permanente  e,  de  forma  assumir  compromissos  mútuos  com  seus  pares  locais  e  regionais  do  segundo  e  terceiro nível do governo.  Presenciamos  uma  conjuntura  excepcionalmente  favorável para reconfigurar a relação dos governos com o movimento olímpico, o mundo empresarial, o universo científico e acadêmico e, orientá-la para uma política mais racional e colaborativa. As respostas a pandemia são mais eficazes se são plurissetoriais e concertadas. Essas condições podem prevalecer e se instituir se forem alinhadas ao pensamento estratégico em uma nova cultura de governança do esporte. A  atividade  esportiva  é  caraterizada  geralmente  pelo informalismo e pela contingência, inclusive na esfera profissional.  A subscrição das obrigações com adopção de protocolos rigorosos é um passo muito importante na formalização da atividade e se  incorporar  e  se  desenvolver  como  prática  regular, poderia acrescentar valor ao fortalecimento institucional, a processos de profissionalização da gestão e ao seguimento e controle de metas e obrigações”.
Pandemia 2
Tenho assistido atentamente aos programas políticos e acredito que o esporte, nesse nível do relatório, deveria ser mais debatido. O esporte é transversal. Ele faz parte da saúde física e psicológica da população. Ele é inclusão social, enfim deveria ser tratado também como prioridade. 
Briga x união
Enquanto o governo brasileiro se esforça para confrontar o chinês em termos diplomáticos, no esporte tudo está em paz. Em uma atitude de solidariedade e cooperação humanitária que vai ao encontro dos Valores Olímpicos, o Comitê Olímpico da China doou 10 mil máscaras para o Comitê Olímpico do Brasil utilizar em ações de combate ao coronavírus no país.
Paradesporto
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) registrou apenas um caso de contaminação por Covid-19 desde a reabertura parcial do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista, realizada em julho, após autorização da prefeitura de São Paulo. No período, foram quase 300 testes realizados em atletas e profissionais das comissões técnicas. Atualmente, cerca de 40 atletas de atletismo, natação e tênis de mesa e frequentam o CT Paralímpico diariamente para a realização dos treinamentos. Apenas essas modalidades foram autorizadas a retornar às atividades porque possuem o centro de excelência no próprio local.
Mudanças
A Diretoria de Competições da CBF informou cinco alterações na tabela original do Campeonato Brasileiro Série D. Por opção do clube mandante, o confronto entre Potiguar-RN e Vitória da Conquista-BA tem novo local e horário. Os times se enfrentam às 15h30, no domingo (8), no Estádio Nogueirão, em Mossoró. Além disso, outras quatro partidas foram antecipadas: Moto Club-MA x Juventude-MA; América-RN x Globo-RN; Potiguar-RN x Itabaiana-SE; Guarany-CE x Atlético-PB. O duelo maranhense será as 15h30 de sábado (31), no Estádio Nhozinho Santos, em São Luís. No mesmo dia, é a vez das equipes do Rio Grande do Norte se enfrentarem na Arena das Dunas, em Natal, às 15h. Também na Arena, o Tremendão viaja para enfrentar o Príncipe na quinta-feira (22), às 15h. Por fim, o Cacique do Vale recebe o Alviceleste no domingo, dia 8, no Estádio Junco, em Sobral, às 15h. Confira abaixo a mudança e no documento em anexo.
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