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Semob estuda forma de acabar com venda ilegal

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Outra grande “dor de cabeça” causada à Semob é a venda clandestina de passagens pelos chamados valeiros ou “janelinhas”. Não há uma fiscalização por parte da pasta, que vê os vendedores agindo livremente nas paradas de ônibus natalenses. “Se você for ao Midway [Mall] você vai ver uns 13 ou 15 atuando”, afirmou Clodoaldo Cabral.

Questionado sobre o motivo da prática prejudicial ser antiga, mas não combatida, ele diz que a pasta está estudando uma forma de acabar com as vendas. “Estudamos uma maneira de coibir baseados em experiências vistas em São Paulo, mas não posso falar agora o que é e nem dizer a data; mas vamos agir”, garantiu. A Semob apenas adianta que pretende fazer o contato com as instituições comerciais para evitar que os vales transportes sejam usados para esses fins.Nas ruas, a reportagem tentou o contato com alguns dos “janelinhas” que atuam. Porém, com medo de serem identificados e passarem por represálias, nenhum quis conversar. Mas ele não fazem qualquer questão de se esconder.

Perambulam entre as pessoas que querem pegar o ônibus, geralmente com a mão cheia de cartões. Procurados, vendem um “crédito” por um preço mais baixo do que o cobrado na tarifa de ônibus. É uma correria toda vez que o ônibus sai da parada. O valeiro corre e pega a carteira de plástico pela janela do veículo, entregue pelo passageiro. É por isso que recebem a alcunha de “janelinha”.

A maioria dos valeiros usa os créditos do vale transporte, oferecido por empresas aos seus funcionários, para atuar, mas também há aqueles que se aproveitam da gratuidade. Neste ano a fiscalização flagrou em seu sistema um cartão de gratuidade no mínimo suspeito. Eram mais de 40 viagens por dia e em itinerários diferentes. Após uma apuração, o benefício foi cancelado. 

Desde 2004, a Semob possui comissão para combater as fraudes do sistema de transporte público da capital. Mas na gestão anterior, apesar de existir, a comissão, formada por escolas cadastradas,  não realizou o trabalho, segundo o secretário adjunto Clodoaldo Cabral, e o cadastro foi perdido.

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