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Sérgio Gabrielli garante investimentos no Estado

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O presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, assinou ontem à tarde um “protocolo de entendimentos” com o Governo do Estado, relacionando investimentos e estudos que a estatal pretende desenvolver no Rio Grande do Norte. A assinatura ocorreu durante a solenidade de lançamento da Unidade Experimental de Biodiesel, em Guamaré. Na ocasião, ele afirmou também que a recente crise com a Bolívia não irá resultar em um aumento da produção do gás natural potiguar, já que a rede de distribuição local é isolada da do restante do país. O protocolo de intenções prevê o funcionamento de um “gasoduto virtual” (através de caminhões) até o Seridó e também o estudo de viabilidade para construção da planta de gasolina automotiva, no pólo de Guamaré.

A ausência do presidente Lula no evento, devido às fortes chuvas que caíram em Natal, impedindo a decolagem de seu helicóptero, foi preenchida pelo discurso do próprio Sérgio Gabrielli, que citou o nome do titular do Planalto 22 vezes, em apenas 15 minutos. O presidente da Petrobrás aproveitou para falar de diversos projetos do Governo Federal na área social, como o Luz para Todos e o Bolsa Família.

Além do presidente da estatal, quem deu o tom de campanha à solenidade foi o coordenador do Sindicato dos Petroleiros, José Divanilton Pereira. Ele ressaltou a “retomada do patrimônio nacional”, com a auto-suficiência do Brasil em petróleo, e declarou que os trabalhadores não irão permitir o retrocesso, pois irão se unir “em torno da eleição de Luís Inácio Lula da Silva.”

As cerca de 500 pessoas presentes ao evento, dentre elas muitos agricultores de assentamentos de Caraúbas e Upanema, não demonstraram decepção com a ausência do presidente. Já o prefeito de Guamaré, José da Silva Câmara, lamentou não poder entregar em mãos, ao chefe do Executivo federal, um pedido formal para a construção de um Centro Federal de Educação (Cefet) no município, permitindo a qualificação da mão-de-obra local.

Em entrevista coletiva, após a inauguração, o presidente da Petrobras afirmou que a perspectiva, para 2010, é que o consumo do gás natural no Brasil atinja 100 milhões de metros cúbicos por dia, mesmo valor ao qual chegará a produção interna. Porém, ainda assim o Brasil continuaria a comprar o gás da Bolívia. “Temos um contrato até 2019”, declarou. Questionado se, no seu entender, o protocolo atendia as compensações pela perda da refinaria de petróleo para PE, ele afirmou que não fala em compensações, mas em parcerias.

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